MS registra queda em ‘assaltos a pedestres’ e polícia identifica ‘padrão’ nos crimes
Durante os dois primeiros meses de 2021, a quantidade de roubos em vias urbanas da Capital caiu em torno de 30% em relação aos meses de janeiro e fevereiro do ano passado. O dado é quase o mesmo da variação do registrado no comparativo 2019 e 2020. Conforme dados da Sejusp (Secretaria de Justiça e […]
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Durante os dois primeiros meses de 2021, a quantidade de roubos em vias urbanas da Capital caiu em torno de 30% em relação aos meses de janeiro e fevereiro do ano passado. O dado é quase o mesmo da variação do registrado no comparativo 2019 e 2020.
Conforme dados da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), a queda no primeiro bimestre de 2021 foi de 30,57%. Já nos dois anos anteriores, de janeiro a dezembro, a queda foi de 31,98%. Em 2019 foram registrados 4.788 roubos, e 3.257 em 2020. Já no mês de janeiro de 2021, foram 628, e outros 436 até o dia 22 de fevereiro.
Conforme o delegado da Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos) Fábio Brandalise, os roubos em via urbana, de celulares, nas primeiras horas da manhã e tendo como vítimas mulheres entre 45 e 55 anos são quase um “padrão” nas estatísticas. “Recentemente prendemos um autor de roubos que praticou cinco roubos com essas mesmas características, na mesma região”, relembra.
O autor, de 31 anos, foi preso em flagrante no último dia 12, após ser identificado com a ajuda de câmeras de segurança, que flagraram o assalto e ajudaram a Polícia a localizá-lo devido à camiseta utilizada por ele. Ainda conforme o delegado, ele fez duas vítimas no último dia 9, e outras duas no dia seguinte, 10 de fevereiro. Os quatro celulares foram recuperados e entregues às vítimas.
Ainda conforme o delegado, as regiões do Prosa e Anhanduizinho já tiveram um policiamento ostensivo para identificar e prender suspeitos de furtos nos últimos meses. Segundo ele, o aumento do desemprego provocado pela pandemia de Covid-19 é um fator que raramente tem relação com os crimes. “Nessas duas últimas prisões da região do Prosa, por exemplo, ambos tinham residência e emprego fixos”.
Brandalise explica que o oportunismo foi o motivo indicado pelos autores, e costuma ser frequente no depoimento dos presos. “Qualquer um de nós podemos ser vítimas. O ladrão está na rua, a diferença é quem vai ser a vítima”, relata. Segundo ele, a força-tarefa para contenção de roubos e furtos passará por todas as regiões da Capital, mas o cronograma não será divulgado para a segurança das investigações.
Na região urbana do Anhanduizinho, após a prisão de três autores de roubos e furtos no período de dez dias, o mês de fevereiro registrou queda de 50% no quantitativo de vítimas desses dois tipos de crimes. “Não podemos dizer que existe uma área fixa que seja a mais violenta da cidade, porque os bandidos mudam de região e prisões como essa interferem na porcentagem”, explica o delegado.
Já na região do Prosa, durante o período de 30 de janeiro a 11 de fevereiro, foram presos outros três acusados de roubos, um receptador de bens com origem ilícita, e um veículo apreendido.
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