Aguardando júri, enfermeiro acusado da morte de Marielly é liberado de medida cautelar

Jovem morreu após um aborto em 2011

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Marielly foi encontrada morta em um canavial
Marielly foi encontrada morta em um canavial

Mais de 10 anos após a morte de Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos, ainda é aguardado agendamento do júri popular. Réu pelo aborto que teria resultado na morte da jovem, o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes agora foi liberado da medida cautelar que cumpria, de comparecimento em Juízo.

Conforme despacho do juiz Claudio Müller Pareja, da Vara Criminal de Sidrolândia, foi considerado que as medidas cautelares não podem perdurar por tempo indeterminado. Uma vez que Jodimar se apresentou mensalmente em Juízo nos últimos 8 anos, o magistrado entendeu não ser razoável a manutenção da medida.

Com isso, foi revogada a medida cautelar ao enfermeiro. É aguardado agendamento do júri popular do acusado e também de Hugleice da Silva, cunhado de Marielly que junto com a jovem teria tido a ideia do aborto.

Aborto e morte

Marielly foi encontrada morta em um canavial de Sidrolândia no dia 11 de junho de 2011, 21 dias após desaparecer em Campo Grande, onde morava com a mãe. No andar de cima do apartamento delas, moravam a irmã e Hugleice, que admitiu ter um relacionamento amoroso com a própria cunhada.

Marielly acabou engravidando e os dois tiveram a ideia do aborto. Hugleice então levou a jovem até Sidrolândia, onde teriam interrompido a gravidez na residência do enfermeiro Jodimar. No entanto, a jovem acabou falecendo e o corpo foi deixado no canavial.

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