Sete são presos em operação contra quadrilha que usava barcos para transportar cocaína

Durante o cumprimento de mandados contra uma quadrilha que usava barcos para fazer o transporte de cocaína, na fronteira da Bolívia com Corumbá a 444 quilômetros de Campo Grande, sete pessoas foram presas e duas estão foragidas. 18 mandados foram cumpridos nesta quinta-feira (2). A operação Paralelos 18/5 foi deflagrada pela Polícia Federal. Segundo o […]

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Durante o cumprimento de mandados contra uma quadrilha que usava barcos para fazer o transporte de cocaína, na fronteira da Bolívia com Corumbá a 444 quilômetros de Campo Grande, sete pessoas foram presas e duas estão foragidas. 18 mandados foram cumpridos nesta quinta-feira (2). A operação Paralelos 18/5 foi deflagrada pela Polícia Federal.

Segundo o delegado da Polícia Federal, Cleo Mazotti, as investigações tiveram início em 2017 quando era investigado a quadrilha por lavagem de dinheiro devido a aquisição de carros luxuosos e bens adquiridos pelos integrantes, sem justificativa. Sete pessoas foram presas durante a operação, mas os nomes não foram divulgados.

As prisões aconteceram em Campo Grande, Corumbá, Ponta Porã, Natal, Goiás, Anápolis e Taguatinga, no Distrito Federal. Todos os presos exerciam a função de líderes na quadrilha, que tinha o núcleo no Rio Grande do Norte. 21 carros, entre eles de luxo, foram apreendidos pelos agentes, assim como oito imóveis sequestrados.

Ainda de acordo com Mazotti, a quadrilha usava contas de laranjas para fazer a lavagem de dinheiro da organização criminosa, que enviava a cocaína da Bolívia usando barcos até o nordeste do país. Parte da rota era feita também por via terrestre. Uma distribuidora e uma empresa de cosméticos também faziam parte do patrimônio da quadrilha.

Sete são presos em operação contra quadrilha que usava barcos para transportar cocaína
Superintendente da PF, delegado Cleo Mazotti (Henrique Arakaki, Midiamax)

Cocaína em barcos

A quadrilha carregava a cocaína na área da fronteira e transportava de barco pelos rios Paraguai e Taquari até a cidade de Coxim, no Estado. A partir de lá, a droga seguia por rodovias até a região nordeste. Durante a operação foram sequestrados mais de R$ 2,9 milhões em bens móveis e imóveis e na suspensão das atividades de duas empresas. Ainda foram apreendidos aproximadamente 257 quilos de cocaína.

Nome da Operação

O nome da operação faz referência às latitudes que separam a origem e o destino da droga, em um trajeto que ultrapassava 3,7 mil quilômetros.

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