Quadrilha que contou com motorista de aplicativo para dar golpe do falso frete fica presa

Em audiência de custódia, os quatro homens acusados de roubarem um caminhão na manhã de domingo (1º) mediante sequestro e cárcere, tiveram a prisão mantida. Os suspeitos, de 30, 33, 38 e 48 anos levaram o caminhão da vítima, de 43 anos, em um golpe de falso frete. Conforme o caminhoneiro, ele recebeu o serviço […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Em audiência de custódia, os quatro homens acusados de roubarem um caminhão na manhã de domingo (1º) mediante sequestro e cárcere, tiveram a prisão mantida. Os suspeitos, de 30, 33, 38 e 48 anos levaram o caminhão da vítima, de 43 anos, em um golpe de falso frete.

Conforme o caminhoneiro, ele recebeu o serviço por indicação de um amigo e deveria levar uma mudança de Campo Grande até Rio Verde de Mato Grosso. Assim, no sábado (31) ele chegou na Capital, fez o carregamento dos móveis e combinou de encontrar com o suspeito na manhã seguinte, na Avenida Tamandaré.

Então, por volta das 8 horas o caminhoneiro foi ao endereço marcado, onde foi abordado por dois homens. Neste momento eles anunciaram o assalto, colocaram um saco na cabeça da vítima e amarraram pulsos e tornozelos com fita crepe. Ameaçado de morte, o caminhoneiro não reagiu e foi colocado em um carro.

O veículo era um Ônix, que foi alugado pelo homem de 48 anos para trabalhar como motorista de aplicativo. No entanto, foi confirmado pela polícia o envolvimento com a quadrilha. Assim, enquanto um motorista levava o caminhão até a região de fronteira, onde seria vendido a R$ 20 mil, os outros suspeitos levaram a vítima ao cativeiro.

O homem foi mantido amarrado, depois o grupo ainda mudou de local, o deixando em um mato. Por fim, quando liberado ele se desamarrou e percebeu que estava na saída para Sidrolândia. Neste momento o caminhoneiro pediu ajuda a policiais militares que passavam pelo local.

Levado até a delegacia, ele reconheceu os bandidos através de imagens. Com isso, o grupo foi preso em flagrante pelo roubo majorado pelo concurso de pessoas, emprego de arma e restrição de liberdade da vítima. O dono do Ônix foi comunicado da apreensão do veículo e revelou que alugava o carro pelas redes sociais. Na ocasião o veículo tinha sido alugado por três meses pelo suspeito de 48 anos.

Conteúdos relacionados