‘Paraguaio’, morto e queimado em praça teria assassinado 4 peões para roubar dinheiro

O homem morto e queimado em uma praça na cidade de San Matias, na Bolívia que faz fronteira com Corumbá a 444 quilômetros de Campo Grande, usava um nome falso após fugir do presídio em 2019 e se esconder na Bolívia. Ele foi identificado como Milcíades Ramon Merlo Trinidad, de nacionalidade paraguaia. ‘Paraguaio’ usava a identidade falsa […]

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O homem morto e queimado em uma praça na cidade de San Matias, na Bolívia que faz fronteira com Corumbá a 444 quilômetros de Campo Grande, usava um nome falso após fugir do presídio em 2019 e se esconder na Bolívia. Ele foi identificado como Milcíades Ramon Merlo Trinidad, de nacionalidade paraguaia.

‘Paraguaio’ usava a identidade falsa de Juan Carlos Oliveira, e teria comprado uma casa em San Matías para tentar ocultar atividade criminosa na Bolívia. O corpo dele foi reconhecido por uma ex-companheira. Ela confirmou a identidade pelas duas tatuagens, uma no braço direito com um símbolo tribal e outra com a inicial do nome dela, a letra S, em um dos dedos.

Segundo o site Diário Corumbaense, Milciades entrou na Bolívia no início de setembro de 2019, após fugir no dia 30 de agosto do presídio de Corumbá, junto do brasileiro, Anilson Ricardo Nerys, que recém tinha sido extraditado da Bolívia para o estabelecimento penal.

Denúncias apontaram que ele esteve algumas vezes em Ladário, mas não foi capturado. ‘Paraguaio’ foi acusado de ter matado quatro pessoas, peões de uma fazenda, para roubar maquinários e dinheiro. Os corpos foram achados enterrados em covas, por produtores que preparavam a terra para o plantio, próximo a uma propriedade em que o crime aconteceu.

No último final de semana, parentes das vítimas teriam capturado Melcíades e feito justiça com as próprias mãos. Ele foi morto a tiros, teve o corpo levado, sem roupas, para uma praça pública, onde foi “exibido” e depois incendiado. Junto ao corpo, antes de ser queimado, estava um documento de identidade brasileira, com o nome de Marcelo da Silva de Oliveira, uma das identidades falsas, do Brasil e do Paraguai que ele usava.

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