Mulheres darão abraço na Casa da Mulher Brasileira contra a violência e o feminicídio

Mulheres irão adar um abraço na Casa da Mulher Brasileira às 15h deste sábado (07) em Campo Grande. De acordo com as organizadoras, o abraço será para denunciar os altos índices de violências praticados contra as mulheres e os cortes nos recursos promovidos pelo governo federal no setor de combate aos crimes e assistência às […]

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Mulheres irão adar um abraço na Casa da Mulher Brasileira às 15h deste sábado (07) em Campo Grande. De acordo com as organizadoras, o abraço será para denunciar os altos índices de violências praticados contra as mulheres e os cortes nos recursos promovidos pelo governo federal no setor de combate aos crimes e assistência às vítimas.

Ainda de acordo com a organização do evento, a cada 2 segundos, uma mulher sofre violência física e verbal no Brasil, segundo o Instituto Maria da Penha. A cada 26 segundos uma mulher é vítima de ofensa verbal, a cada 6,3 segundos uma mulher é ameaçada de violência, a cada 7,2 segundos uma mulher sofre violência física. A cada 1,4 segundos uma mulher é vítima de assédio. A cada 4,6 segundos uma mulher é assediada no trabalho. A cada 6,1 segundos sofre assédio físico no transporte coletivo!

Já em Mato Grosso do Sul, de acordo com a Sejusp (Secretaria de Estado de Segurança Pública), de janeiro de 2019 a 23 de junho de 2019 foram registradas 35 mortes de mulheres por feminicídio. Em Campo Grande, de fevereiro de 2015 (inauguração da Casa da Mulher Brasileira) até dezembro de 2019 foram realizados 68.173 registros de casos de violências na Casa da Mulher Brasileira e 442.580 (quatrocentos e quarenta e dois MIL, quinhentos e oitenta) encaminhamentos, de acordo com estatísticas apresentadas pela Subsecretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de Campo Grande – SEMU.

O ato, ainda de acordo com as organizadoras, o manifesto também é contra a redução do orçamento da Secretaria da Mulher, órgão do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que caiu de 119 milhões para 5,3 milhões de reais entre 2015 e 2019.

O manifesto é realizado AMT PDT MS (Ação das Mulheres Trabalhistas) em parceria com movimentos sociais de mulheres e feministas.

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