Restos mortais que seriam do chargista Marco Antônio Rosa Borges, de 54 anos, foram encontrados nesta terça-feira (24) pela DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) no quintal de uma residência desocupada localizada no Jardim Tarumã, em . O imóvel desocupado está em litígio, mas em tese pertence a uma técnica em que alegou ter tomado um susto ao se deparar com a Polícia Civil por lá.

A mulher, que não quis ser identificada, disse que morava no imóvel e saiu há alguns meses depois que a mãe dela morreu. Agora, ela cuida e mora com o pai que vive em uma casa nas proximidades, a cerca de uma quadra de distância. Ela conta que foi avisada por uma amiga que havia movimentação policial no local. Ao se aproximar, descobriu se tratar de um .

Inicialmente, tentou ver se poderia ser alguma pessoa conhecida, mas foi informada que seria o caso do chargista. A casa não tem muros e está localizada numa área do bairro repleta de terrenos baldios. A Polícia Civil acredita que, justamente por este motivo, a pessoa suspeita do crime tenha aproveitado para esconder o corpo lá, pois dificilmente alguém a veria.

A dona da casa explicou ainda que o imóvel está em litígio por usucapião, tendo em vista que ela construiu no local, mas logo em seguida o dono se manifestou pela posse. Ela afirmou ainda desconhecer os envolvidos no crime e conta que soube de tudo pela internet. Mesmo assim, foi intimada a comparecer à sede da DEH para esclarecimentos.

Conforme já noticiado, Marco Antônio tinha sido visto pela última vez no sábado, quando saiu de casa no Monte Castelo para se encontrar com a namorada. Ele não voltou para a casa, foi dado como desaparecido e foi localizado morto nesta terça-feira. A suspeita se entregou ao Batalhão da em São Gabriel do Oeste, e alegou que matou, esquartejou, colocou o corpo da vítima em malas, levou até a casa e queimou.