Justiça paraguaia liberta 18 agentes envolvidos na fuga em massa na fronteira

O Tribunal de Apelação Civil e Penal de Amambay libertou nesta segunda-feira (3), 18 agentes detidos em janeiro deste ano. Eles são acusados de facilitar a  fuga de 75 detentos da Penitenciária Regional Pedro Juan Caballero. O caso aconteceu na madrugada do dia 19 de janeiro deste ano. O Tribunal de Apelação declarou a admissibilidade […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O Tribunal de Apelação Civil e Penal de Amambay libertou nesta segunda-feira (3), 18 agentes detidos em janeiro deste ano. Eles são acusados de facilitar a  fuga de 75 detentos da Penitenciária Regional Pedro Juan Caballero. O caso aconteceu na madrugada do dia 19 de janeiro deste ano.

O Tribunal de Apelação declarou a admissibilidade do recurso geral interposto pelo defensor público Ricardo Beraud e deu origem à revogação da ordem de detenção preventiva por acerto da sentença mínima de 18 carcereiros da Penitenciária Regional Pedro Juan Caballero, investigada pelo Ministério Público após a libertação de membros do Primeiro Comando de Capital (PCC).

Os membros do Tribunal de Apelações que concederam a liberdade para os guardas penitenciários são os magistrados Sandra Fariña, Mirta Sánchez e Adela Brizuela. Na última sexta-feira (31), o juiz Martín Areco concedeu liberdade provisória ao ex-diretor da Penitenciária de Pedro Juan Caballero,  Cristian González e ao ex-chefe de segurança Matías Báez.

Os  detentos do Presídio de Pedro Juan Caballero fugiram após escavarem um túnel que ligaria o Pavilhão B até a área externa. A princípio todos os detentos eram membros do PCC e apenas um não teria conseguido escapar. Equipes policiais paraguaias foram acionadas logo após a fuga.

Em uma das celas do presídio foram encontrados 200 sacos com areia do túnel escavado. Ainda será apurado se não havia policiamento na muralha daquele presídio no momento da fuga e quais as circunstâncias.

Depois da fuga, 32 pessoas envolvidas no caso foram detidas, 28 delas são agentes penitenciários. Todos foram processados ​​pelos supostos atos de frustração da execução criminal, libertação de prisioneiros e associação criminosa.

 

Conteúdos relacionados