Família de Ricardo diz que nem conhecia namorada investigada pelo assassinato

Ricardo Ventura Barbosa, encontrado morto e carbonizado nessa segunda-feira (10), 10 dias após desaparecer, no bairro Colibri, foi casado durante 11 anos e nunca teve filhos. O relacionamento terminou há três anos e família desconhece mulher que, segundo o assassino confesso do vendedor, seria o pivô do crime. A namorada prestará depoimento na manhã desta […]

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Ricardo Ventura Barbosa, encontrado morto e carbonizado nessa segunda-feira (10), 10 dias após desaparecer, no bairro Colibri, foi casado durante 11 anos e nunca teve filhos. O relacionamento terminou há três anos e família desconhece mulher que, segundo o assassino confesso do vendedor, seria o pivô do crime.

A namorada prestará depoimento na manhã desta terça-feira (11) na DEH (Delegacia Especializada em Homicídios). Segundo os irmãos, a família perguntava constantemente se Ricardo tinha dívida com drogas, e nunca foram apresentados a nova companheira. A ex-esposa continuava convivendo com a família, mesmo após o término do relacionamento.

Ricardo era vendedor, de frutas a peças para carro, e a família sabia que ele usava drogas. “A gente sempre perguntava se ele estava devendo alguém e a resposta era ‘fiquem tranquilos, não estou’. Ele nunca roubou nada dentro de casa e os vizinhos até emprestavam bicicleta para ele sair para trabalhar, ele devolvia certinho”, explicam os irmãos.

A família chegou a questionar se poderia ver o corpo após ter sido encontrado carbonizado e foi informada de que não era possível identificar nem pela tatuagem nas costas, descrita pelos familiares para confirmar se o cadáver, em estado de decomposição, era mesmo o de Ricardo.

Enquanto isso, eles esperam por respostas sobre o motivo do crime, mas acreditam que “não tenha a ver com tráfico de drogas nem facção criminosa”. Apesar de confirmar que Ricardo usava droga, a família conta que durante os 11 anos em que esteve casado, chegou a diminuir a quantidade usada por dia, e que Ricardo “estava se acalmando”.

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