Dono de conveniência paga fiança de R$ 5,2 mil após dizer que juiz não o deixaria preso
O dono da conveniência preso na terça-feira (31) por receptação foi liberado após pagar fiança de R$ 5.225 ainda na delegacia, antes de ser encaminhado ao juiz a decisão se ele seria mantido em prisão preventiva ou liberdade provisória. Antes ele tinha chegado a dizer que não pagaria, pois seria solto na audiência de custódia […]
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O dono da conveniência preso na terça-feira (31) por receptação foi liberado após pagar fiança de R$ 5.225 ainda na delegacia, antes de ser encaminhado ao juiz a decisão se ele seria mantido em prisão preventiva ou liberdade provisória. Antes ele tinha chegado a dizer que não pagaria, pois seria solto na audiência de custódia por integrar o grupo de risco de contágio do coronavírus.
O homem, de 40 anos, foi preso após os policiais da Derf (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos) encontrarem com ele um trompete, roubado no dia 18 de março. Na ocasião, quatro assaltantes invadiram a casa de uma mulher de 53 anos no Piratininga, a mantiveram no banheiro junto com o filho e roubaram vários pertences da casa. Um dos bandidos tinha uma chave de fenda nas mãos e outro uma faca.
Além do trompete recuperado, a fiança foi arbitrada no sentido de reparar os danos materiais à vítima do roubo. Os autores do assalto foram também identificados pela Derf e dois deles já estão presos por outro roubo. Contra os outros dois comparsas foi expedido mandado de prisão preventiva.
O grupo também é apontado como responsável pelo roubo em uma casa no Monte Castelo no domingo (29). O dono da conveniência também seria receptador de objetos roubados neste dia e o caso segue em investigação.
Prisão do receptador
O comerciante de 40 anos já cumpre pena por tráfico de drogas e usa uma tornozeleira eletrônica. Aos policiais, ele confessou que estava com o trompete roubado, mas disse que só estava com o instrumento musical porque suspeitos foram até o estabelecimento, pediram comida e bebida e disseram que não tinham como pagar, deixando o trompete como pagamento.
O homem ainda disse aos policiais que pensava em doar o objeto. No entanto, vários objetos repetidos foram encontrados com ele, como vários ventiladores e televisões, também possíveis produtos de furto ou roubos. Ele negou e disse que os pertences foram comprados com dinheiro das vendas da conveniência.
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