Caminhoneiro é sequestrado por 14 horas em Campo Grande porque ladrão não sabia dirigir

Caminhoneiro sequestrado passou 14 horas refém em Campo Grande (MS) porque ladrão não conseguiu passar de 40 km/h no trajeto até o Paraguai.

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As investigações do roubo que deixou um caminhoneiro sequestrado por 14 horas na última quinta-feira (25) terminaram com a prisão de um rapaz de 21 anos. Ele foi um dos responsáveis por manter a vítima, de 34 anos, em cativeiro e a partir daí foi constatado que o crime foi encomendado do presídio.

Conforme a Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furto e Roubo de Veículos), com as investigações o rapaz de 21 anos foi identificado. Ele foi preso na casa onde estava com a namorada de 17 anos e a sogra. Assim, a adolescente acabou contando como aconteceu o crime, apesar do namorado permanecer em silêncio no depoimento.

A princípio, a quadrilha foi contratada por um interno do presídio. O rapaz de 21 anos que foi preso já usa tornozeleira eletrônica e naquele dia saiu com o carro da sogra, que usou no sequestro. Ele foi um dos responsáveis também por manter a vítima no cativeiro, em uma casa em Campo Grande.

Ainda segundo os envolvidos no crime, eles ganhariam R$ 5 mil pelo serviço e o caminhão foi levado até o Paraguai.

Caminhoneiro sequestrado

O motorista contou à polícia que veio de Minas Gerais para Campo Grande fazer um transporte. Aqui, ele procurou um outro trabalho por grupos e acabou contratado para fazer uma entrega em Minas Gerais. Assim, negociou o serviço e marcou de se encontrar com o responsável para carregar o caminhão.

Na manhã de quinta-feira, quando se encontrou com o suspeito, foi com ele até uma estrada vicinal que foi indicada, onde foi anunciado o assalto. Em seguida, o assaltante tomou a direção do caminhão e os outros envolvidos chegaram no carro, onde a vítima foi colocada.

O caminhoneiro foi levado ao cativeiro, onde permaneceu por aproximadamente 14 horas, até que o caminhão chegasse ao Paraguai. A demora aconteceu porque o assaltante não conseguia dirigir o veículo e aumentar a velocidade, dirigindo a 40 km/h.

Horas depois, a vítima foi solta do cativeiro e pediu ajuda da Polícia Militar. O caso é tratado como roubo majorado pelo emprego de arma e pela restrição de liberdade da vítima.

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