Após divulgação de WhatsApp, polícia recebe novas denúncias de possíveis vítimas de serial killer

Após a divulgação de um WhatsApp pela DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) para que possíveis novas vítimas do serial killer, Cleber de Souza Carvalho, de 43 anos, pudessem ser encontradas, a polícia recebeu outras denúncias que podem levar a mais corpos em Campo Grande. O delegado que está à frente das investigações Carlos Delano disse […]

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Após a divulgação de um WhatsApp pela DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) para que possíveis novas vítimas do serial killer, Cleber de Souza Carvalho, de 43 anos, pudessem ser encontradas, a polícia recebeu outras denúncias que podem levar a mais corpos em Campo Grande.

O delegado que está à frente das investigações Carlos Delano disse ao Jornal Midiamax, que muitas denúncias foram recebidas pelo WhatsApp divulgado, mas não precisou a quantidade para não atrapalhar as investigações, que ainda seguem.

Foram sete vítimas que o pedreiro de 43 anos fez em Campo Grande, sendo todas homens que a princípio teriam contratado os serviços dele para reformas em suas casas. Cleber foi preso na quinta-feira (14) e de lá para cá vários corpos foram encontrados com ajuda até de uma retroescavadeira.

Na madrugada de sexta-feira (15), José Jesus de Souza, de 44 anos, conhecido como Baiano, que estava desaparecido desde fevereiro deste ano, teve o corpo encontrado. Algumas horas depois, quem também teve o corpo encontrado após escavações foi Roberto Geraldo Clariano, de 48 anos, desaparecido desde junho de 2018, morto durante uma discussão no Recanto dos Pássaros.

Roberto teria sido contratado por Cleber para fazer um trabalho braçal, e durante a briga foi morto com golpe do cabo de uma picareta na cabeça. Ele então foi enterrado em um terreno no Recanto dos Pássaros.

No início da tarde, o idoso o idoso Hélio Taira, de 73 anos, que estava desaparecido desde novembro de 2016, também foi localizado. Cleber fazia reforma em residência na Vila Planalto e, na ocasião, Hélio foi contratado para prestar um serviço de jardinagem, oportunidade em que se desentenderam.

O pedreiro então matou a vítima com pauladas, cavou buraco, enterrou o corpo e depois concretou o local, colocando piso. Por este motivo, o corpo não tinha sido encontrado até então. Já Flávio Pereira Cece, de 34 anos, desaparecido desde 2015, era dono do imóvel onde foi encontrado enterrado no bairro Alto Sumaré, região da Vila Planalto. Ele era primo do serial killer Cleber, que segundo a polícia, matou o primo a pauladas o enterrou e vendeu a residência por R$ 50 mil com o corpo de Flávio enterrado.

Na noite de sexta-feira (15), foi encontrado o corpo de Claudionor Longo Xavier, de 48 anos, que saiu de casa no dia 16 abril, foi assassinado e teve a moto XTZ Crosser vendida pelo autor. O veículo foi localizado em residência na Rua Juventus, com outro primo de Cleber.

Na manhã de sábado (16), Timotio Pontes Roman, de 62 anos, foi encontrado morto em um poço dentro de residência na Rua Urano, no bairro Vila Planalto. A primeira das vítimas a ser descoberta foi José Leonel Ferreira dos Santos, de 61 anos, que havia sido encontrado no último dia 7, enterrado em um quintal na Vila Nasser.

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