Relatório já havia apontado uso de casas de apoio por facções em MS
A existência de Casas de Apoio de facções criminosas em Campo Grande, conforme anunciado durante a Operação Krimoj nesta quarta-feira (26) não é novidade. Relatório da Operação Echelon, deflagrada pelo Gaeco-SP (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em junho do ano passado, já havia mencionado a existência de pelo menos uma casa […]
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A existência de Casas de Apoio de facções criminosas em Campo Grande, conforme anunciado durante a Operação Krimoj nesta quarta-feira (26) não é novidade. Relatório da Operação Echelon, deflagrada pelo Gaeco-SP (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em junho do ano passado, já havia mencionado a existência de pelo menos uma casa de apoio na Capital, relacionada ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
De acordo com o relatório, além de acolher familiares de integrantes da facção presos em presídios de Mato Grosso do Sul, estes locais também seriam utilizadas como bases operacionais – inclusive como arsenais do armamento utilizado em crimes.
No contexto da Operação Echelon, não havia detalhamento de onde funcionava a casa da facção em Campo Grande, mas a interceptação de bilhetes de detentos já citava que uma mudança de endereço foi necessária após integrantes mudarem de facção, já que “o endereço anterior passou a ser de conhecimento de grupos inimigos, colocando em risco os familiares”.
Os bilhetes também levam a entender que as casas de apoio do PCC eram de conhecimento da maioria dos moradores da região, que de alguma forma estariam conectados à facção. Nas proximidades das casas, a incidência de crimes costumaria ser bem menor, a fim de não despertar atenção policial.
O que não era público até o momento era que o número de casas de apoio era bem maior. Somente do PCC, conforme revelado na Operação Krimoj, são seis casas. O aluguel de uma delas, no bairro Guanandi custava R$ 5 mil, pago com dinheiro vindo do narcotráfico. As demais unidades ficam nos bairros Jardim Leblon, Parati e Tijuca, segundo revelou a Polícia Federal.
Durante a deflagração da Operação Krimoj, na mansão localizada no bairro Guanandi foram apreendidos pelos agentes documentos, celulares e mídias digitais. Na residência, que tem capacidade para abrigar até 20 pessoas, várias mulheres e crianças foram encontradas.
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