Operação que mirou facções criminosas em dois estados cumpriu mandado de prisão na Máxima

Na tarde desta quarta-feira (13), agentes do Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) de Campo Grande cumpriram mandado de prisão contra um detento da Penitenciária de Segurança Máxima da Capital. A ordem foi expedida pela Polícia Civil de Rondônia que desencadeou ‘Operação Intramuros’, de combate a atuação de facções criminosas […]

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Na tarde desta quarta-feira (13), agentes do Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) de Campo Grande cumpriram mandado de prisão contra um detento da Penitenciária de Segurança Máxima da Capital. A ordem foi expedida pela Polícia Civil de Rondônia que desencadeou ‘Operação Intramuros’, de combate a atuação de facções criminosas dentro de presídios.

De acordo com delegado João Paulo Sartori, o preso alvo da operação é Dione Almeida Borges, de 34 anos, que cumpre pena por crimes como furto qualificado tráfico de drogas e coação processual.  

Ao todo, foram emitidos 40 mandados de prisão e de busca e apreensão contra pessoas dos estados de Mato Grosso do Sul e Rondônia. Investigações apontaram que os líderes de facções, que são de Campo Grande, usavam celulares de dentro das penitenciárias para comandar crimes de roubos e homicídios para um tribunal do crime.

As investigações começaram em maio de 2018.

O nome Intramuros é um termo usado dentro do direito criminal para denominar fatos ocorridos dentro dos muros de um estabelecimento carcerário.

Isso faz referência ao fato de, durante a investigação, ter sido comprovado casos de mortes de integrantes de facções rivais com crueldade, onde o chamado “tribunal do crime”, de dentro do presídio, determinava inclusive detalhes da execução, como a amputação de membros ou mesmo a decapitação das vítimas.

 

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