Operação prende policial penal que facilitava entrada de drogas em presídio

Policial penal que facilitava entrada de celulares e drogas na Penitenciária de Segurança Máxima de Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande, foi preso nesta segunda-feira (23), durante a Operação Asepsis, deflagrada pela Polícia Civil do município, com apoio das unidades de Ivinhema e Glória de Dourados. Segundo nota, o esquema foi descoberto após apreensão […]

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Operação foi realizada nesta segunda-feira. Foto: Divulgação
Operação foi realizada nesta segunda-feira. Foto: Divulgação

Policial penal que facilitava entrada de celulares e drogas na Penitenciária de Segurança Máxima de Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande, foi preso nesta segunda-feira (23), durante a Operação Asepsis, deflagrada pela Polícia Civil do município, com apoio das unidades de Ivinhema e Glória de Dourados.

Segundo nota, o esquema foi descoberto após apreensão de celulares com presos. Durante as investigações, foram encontradas evidências que apontavam para possível envolvimento do servidor. O policial penal agia em troca de dinheiro. 

“As provas até o momento colhidas pelos investigadores da Polícia Civil indicam que o servidor pode ter agido de forma ativa e omissiva, ou seja, fazendo vista grossa para que os objetos chegassem ao poder dos presos”, afirma o delegado Thiago Lucena e Silva, responsável pelo caso.

O delegado representou pela prisão temporária, bem como por mandado de busca e apreensão no armário pessoal do servidor, situado no local de trabalho e na residência do suspeito. Os pedidos foram deferidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Naviraí e cumpridos durante a operação.

O agente foi preso na Penitenciária de Ivinhema, para onde foi  transferido recentemente. Outra equipe da Polícia Civil cumpriu buscas na casa do suspeito na cidade de Glória de Dourados. “Na residência foram encontradas 11 munições de origem estrangeira, calibre 38, em desacordo com a legislação, razão pela qual o acusado também foi preso em flagrante pelo crime de posse irregular de munição de uso permitido”, afirma o delegado.

Asepsis

O nome da Operação faz menção ao termo “assepsia”, cujo conceito é impedir entrada de agentes nocivos no organismo. “A Operação tramita em sigilo. A prisão do agente penitenciário tem prazo de 30 dias, que findo o prazo poderá ser prorrogada, convertida em preventiva ou o servidor poderá ser colocado em liberdade até o término das investigações”, finaliza Thiago.

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