Clima segue tenso em ala do PCC de presídio em Dourados e mais um preso é encontrado morto

O clima continua tenso na PED (Penitenciária Estadual de Dourados), no raio 2, onde ficam os presos da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Nesta segunda-feira (27), mais um detento foi encontrado morto em cela do setor, e a morte pode ser uma represália dos detentos após o motim da última que a Agepen […]

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O clima continua tenso na PED (Penitenciária Estadual de Dourados), no raio 2, onde ficam os presos da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Nesta segunda-feira (27), mais um detento foi encontrado morto em cela do setor, e a morte pode ser uma represália dos detentos após o motim da última que a Agepen (Agência Estadual do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul) considera controlado.

Preliminarmente, o preso foi identificado como Cristian e estaria em uma das celas do raio 2, segundo o site Dourados News. Não se sabe se ele foi encontrado enforcado ou se apresentava marcas de violência pelo corpo.

Na segunda-feira (20), o diretor Manoel Machado da Silva foi substituído pelo diretor-adjunto Antônio José dos Santos.

Os membros do PCC assumiram o controle do setor e agentes penitenciários chegaram a ficar impedidos de entrar no complexo do presídio na terça-feira (21), quando teve início o motim no fim do dia. Um túnel estava sendo feito pelos presos para uma fuga em massa da penitenciária.

Os agentes ainda teriam sido ameaçados com pedras e facas pelos internos.

No dia 22, 40 policiais do Batalhão de Choque foram enviados ao presídio depois do motim feito, na tarde de terça-feira (21). Viaturas do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) também foram acionadas para fazer rondas em volta da penitenciária.

No dia 23, Alessandro Viana da Silva, foi encontrado enforcado no mesmo setor, depois do motim de presos que supostamente seria resposta à descoberta de um túnel para fuga em massa.

A perícia teria concluído que Alessandro teria sido assassinado. O detento cumpria pena por assalto e dividia o espaço da cela com outros 25 presos, que disseram não ter visto o crime.

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