O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de , negou o pedido de reconstituição do assassinato da idosa de 79 anos, Dirce Santoro Guimarães Lima, morta com pancadas na cabeça no dia 23 de fevereiro deste ano, por Pâmela Ortiz.

De acordo com o juiz, “há fatos e circunstâncias que deverão ser esclarecidos durante a instrução criminal. Assim, indefiro, por ora, a reprodução simulada”. O pedido foi feito nesta quarta-feira (24) para que a reconstituição seja feita para se saber se houve a participação de outras pessoas no da idosa. Ainda no pedido é requisitada a simulação com vídeos e fotos.

“Importante mencionar que diante da complexidade do caso, há necessidade de diligências e elaboração de laudo pericial, visto que a reprodução simulada dos fatos é importante fonte de prova, já que realizada com vistas a reproduzir a sequência dos atos e fatos que fizeram parte da perícia”, diz relato do MP. A reconstituição ainda não teve a data marcada.

O caso

Pâmela Ortiz de Carvalho foi presa no dia 25 de fevereiro, acusada do assassinato da idosa de 79 anos, Dirce Santoro Guimarães Lima, que aconteceu no dia 23. Dirce foi morta com pancadas na cabeça, que foi batida contra um meio-fio. O rosto da vítima ficou desfigurado.

A idosa desapareceu depois de entrar no Renault Sandero de Pâmela. As duas teriam se conhecido em novembro de 2018.

A suspeita confessou o crime e disse que houve uma discussão dentro do veículo entre ela e a idosa, e que Dirce havia pulado do carro em movimento, mas o que a descarta. Segundo informações da polícia, a vítima teria se queixado com vizinhas que desde que conheceu Pâmela compras que não era dela estavam sendo feitas em seu cartão de crédito.

O corpo de Dirce foi encontrado atrás de uma fábrica de peças íntimas, em Indubrasil. Ele estava jogado em um amontoado de lixo.