Policial suspeito de ajudar delegado na morte de boliviano em ambulância deixa a cadeia

A Justiça concedeu a liberdade ao investigador da Policia Civil, Emmanuel Contis, que estava preso desde março deste ano suspeito de dar cobertura ao delegado Fernando Araújo da Cruz, da Deaji (Delegacia de Atendimento a Infância, Juventude e do Idoso), de Corumbá – a 444 quilômetros de Campo Grande. O delegado é acusado de matar […]

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A Justiça concedeu a liberdade ao investigador da Policia Civil, Emmanuel Contis, que estava preso desde março deste ano suspeito de dar cobertura ao delegado Fernando Araújo da Cruz, da Deaji (Delegacia de Atendimento a Infância, Juventude e do Idoso), de Corumbá – a 444 quilômetros de Campo Grande. O delegado é acusado de matar o boliviano Alfredo Rangel Weber, no dia 23 de fevereiro deste ano.

A prisão de Emmanuel foi revogada na quarta-feira (15), quando ele foi colocado em liberdade. O advogado dele, Douglas Barros Figueiredo disse que Emmanuel vai responder em liberdade, e que a prisão foi revogada por ausência de indícios que comprovem a sua participação no crime.

“Comprovamos que ele não teve envolvimento com o fato e não havia motivo para permanecer detido”, disse o advogado ao Diário Corumbaense. O crime aconteceu no dia 23 e fevereiro, e a suspeita é de que Fernando Araujo da Cruz Júnior, tenha assassinado Alfredo Rangel Weber, após o mesmo ter cobrado uma dívida de Silvia Aguilera, esposa do delegado, durante uma festa na Associação de Pecuaristas de Puerto Suárez, na Bolívia.

Alfredo teria sido sócio de Odacir Santos Correa, ex-barão do narcotráfico preso pela Polícia Federal na Operação Nevada, em 2003. Odacir, que atualmente cumpre pena de 14 anos por tráfico internacional de drogas, também seria ex-marido de Sílvia Aguilera, atual mulher do delegado e filha de Asis Aguilera Petzold.

Afastamento do cargo

O delegado foi afastado de suas funções no dia 4 de abril. A decisão foi da Corregedoria Geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, e pela decisão o delegado deverá entregar sua carteira funcional, suspensão de senhas para acesso a banco de dados da administração pública, além de sua arma também ser recolhida.

 

 

 

 

 

 

 

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