Jovem que matou travesti esganada muda depoimento e assume relacionamento com a vítima

O jovem de 18 anos que matou a travesti Marcinha Rodrigues na madrugada do dia 21 de dezembro, em Camapuã, mudou depoimento prestado à polícia e assumiu que tinha um relacionamento com a vítima há seis meses. A princípio, o autor havia dito que esganou a vítima depois de ela o tocar e insistir para […]

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O jovem de 18 anos que matou a travesti Marcinha Rodrigues na madrugada do dia 21 de dezembro, em Camapuã, mudou depoimento prestado à polícia e assumiu que tinha um relacionamento com a vítima há seis meses. A princípio, o autor havia dito que esganou a vítima depois de ela o tocar e insistir para manter relações sexuais.

Na nova versão, o autor disse que matou a travesti durante uma discussão por ciúmes. Segundo ele, no dia do crime os dois bebiam com um amigo em um bar e Marcinha teria ficado enciumada depois de o jovem se interessar por uma mulher que também estava no local.

“Quando saíram do bar todos foram a pé para casa. Depois que os dois se despediram do amigo que estava com eles, ele disse que a Marcinha começou a questioná-lo sobre a menina no bar. Eles brigaram e durante a discussão ele assumiu que a matou”, explica o delegado Leonardo Antunes Fernandes, responsável pelo caso.

Como se apresentou espontaneamente no dia do crime, o autor não pôde ser preso em flagrante, no entanto, mandado de prisão preventiva foi expedido e cumprido dois dias depois do crime. “Como ele foi até a delegacia por conta própria o ouvimos e liberamos porque nesse caso já não configurava mais flagrante, porém, no mesmo dia pedi a prisão preventiva que foi aceita pelo juiz e ele acabou preso”, afirma o delegado.

O inquérito foi concluído nesta segunda-feira (7) e agora segue para análise da Justiça.

O caso

Uma travesti conhecida como Marcinha Rodrigues, de 29 anos, foi morta na madrugada do dia 21 de dezembro, em Camapuã,  depois depois de ser esganada por um jovem de 18 anos com quem bebia em um bar momentos antes do crime. O suspeito se entregou à polícia horas depois.

A princípio o autor disse que ao sair do bar, a travesti pediu para que ele parasse em frente a um matagal, momento em que teria o chamado para ter relações sexuais com ela. O suspeito disse que negou, mas que a vítima insistiu, chegando a tocá-lo, no entanto, a versão descartada pela polícia.

O jovem aplicou um mata leão na travesti que caiu no chão desmaiada. Em seguida, ele apertou o joelho contra a garganta da vítima por cerca de três minutos e quando terminou, notou que a travesti não tinha mais batimentos cardíacos.

Antes de fugir, o autor arrastou o corpo para dentro do matagal e pegou o celular e o fone de ouvido da vítima. Pela manhã, ele acordou e foi trabalhar, mas no serviço, soube pelo pai que era apontado como suspeito de cometer o crime. Ao saber do boato, o jovem procurou a polícia espontaneamente e confessou o crime. Ele entregou o celular, o fone e R$ 132 que estava no telefone.

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