Investigado por corrupção comandará entrada e saída de materiais da PM em MS
O major da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Oscar Leite Ribeiro, foi nomeado presidente da comissão que avaliará a entrada e saída de materiais permanentes da PM em MS. Em maio de 2018, Oscar Leite estava entre os investigados por corrupção na Operação Oiketikus, deflagrada pela Polícia Federal. Os nomes da comissão foram […]
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O major da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Oscar Leite Ribeiro, foi nomeado presidente da comissão que avaliará a entrada e saída de materiais permanentes da PM em MS. Em maio de 2018, Oscar Leite estava entre os investigados por corrupção na Operação Oiketikus, deflagrada pela Polícia Federal.
Os nomes da comissão foram publicados no Diário Oficial do Estado, no último dia 10 de maio, definidos pela direção de apoio logístico da PMMS. Conforme a publicação, Oscar integrará uma equipe composta por outros dois membros, uma sargento e um cabo da Polícia Militar.
Cabe aos integrantes dessa comissão, avaliar em 2019 todos os materiais da corporação, de uso permanente, como cadeiras, mesas e computadores, tanto para exclusão de materiais, ou inclusão de itens adquiridos.
Durante a Oiketikus, Oscar Leite foi listado entre os policiais militares de alta patente, que ocupavam cargos de chefia na Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, com salários mensais de R$ 22.851,93. À época das investigações, ele era comandante da 2ª Companhia Independente da PMMS, em Bela Vista, com rendimento fixo de R$ 19,8 mil por mês.
Máfia dos cigarreiros
Em abril de 2017, a corregedoria da Polícia Militar denunciou sobre determinada “rede de policiais militares, maioria da fronteira, envolvidos em crime de corrupção e organização criminosa“. A situação foi confirmada pelos promotores que verificaram a associação de militares, de diferentes patentes e regiões do Estado, para facilitar o contrabando.
Segundo investigação, os policiais recebiam dinheiro em troca de facilitação, inclusive ao prestarem informações aos contrabandistas. Em algumas situações, as fiscalizações sequer eram feitas e as cargas de cigarro contrabandeado “passavam batido”.
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