Integrantes do grupo de Minotauro são transferidos de presídio após ameaça do PCC
Presos na semana passada, os 14 integrantes do grupo do narcotraficante Sérgio de Arruda Quintiliano, o ‘Minotauro’, foram transferidos devido a ameaça de plano de ataque do PCC (Primeiro Comando da Capital) para libertá-los. A suspeita é de que a facção tentaria resgatar dois líderes do grupo. A transferência dos 14 integrantes do grupo para […]
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Presos na semana passada, os 14 integrantes do grupo do narcotraficante Sérgio de Arruda Quintiliano, o ‘Minotauro’, foram transferidos devido a ameaça de plano de ataque do PCC (Primeiro Comando da Capital) para libertá-los. A suspeita é de que a facção tentaria resgatar dois líderes do grupo.
A transferência dos 14 integrantes do grupo para o Departamento Judicial da Polícia Nacional. Em seguida, o grupo foi levado para a Penitenciária Nacional de Tacumbú, também em Assunção, que aconteceu às 15h da sexta-feira (16), de acordo com o jornal paraguaio ABC Color.
Segundo fontes investigativas, a transferência dos presos foi necessária porque informações do trabalho de inteligência relevaram um possível plano de libertação de Marcos Paulo Valdez Pereira e Julio Cesar Gomez, considerados os principais líderes do grupo de ‘Minotauro’.
Os integrantes foram presos durante uma ofensiva deflagrada no dia 7 de fevereiro. Uma carga de duas toneladas de cocaína foi apreendida em dois veículos na cidade Yby Yaú no departamento de Concepción no Paraguai. A carga seria da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) com quem Sérgio teria ligação.
Durante a operação 25 carros blindados que seriam usados para assaltos e execuções foram apreendidos. Em uma casa de luxo de um dos integrantes do grupo de ‘Minotauro’, a polícia encontrou uma espécie de oficina onde veículos eram preparados. Uma das pessoas presas seria a executora de Laura Casuso.
Vigilância na fronteira
Depois da ofensiva ao grupo de ‘Minotauro’, a polícia paraguaia descobriu que Sérgio tinha uma base de operações de onde controlava a cidade de Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã. A base de operações do narcotraficante era parecida com a base da polícia nacional, com câmeras de alta definição que permitia ampliar as imagens e ver possíveis vítimas do grupo, além de saber onde os policiais estariam.
Membros da facção criminosa PCC com quem ‘Minotauro’ tinha relação controlavam toda a cidade e planejam as execuções, já que sabiam o momento em que a polícia chegaria aos lugares.
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