Assassinado em tribunal do crime teria sido por vingança de morte de mulher de integrante do PCC

Foi a julgamento nesta quinta-feira (23), em Campo Grande, Danilo Richeli da Silva Fernandes, conhecido por Mil Grau. Ele é acusado de matar em um tribunal do crime do PCC (Primeiro Comando da Capital), Fernando Nascimento dos Santos, de 22 anos, em 2017. Quando preso na época do assassinato de Fernando, ‘Mil Grau’ teria dito […]

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Foto: Minamar Júnior
Foto: Minamar Júnior

Foi a julgamento nesta quinta-feira (23), em Campo Grande, Danilo Richeli da Silva Fernandes, conhecido por Mil Grau. Ele é acusado de matar em um tribunal do crime do PCC (Primeiro Comando da Capital), Fernando Nascimento dos Santos, de 22 anos, em 2017.

Quando preso na época do assassinato de Fernando, ‘Mil Grau’ teria dito em depoimento que a morte seria por vingança, já que ele tinha ódio do Comando Vermelho, que em uma emboscada feita para ele teriam assassinado a companheira no lugar. O crime teria acontecido em Mato Grosso.

Já quando veio para Campo Grande, a morte de Fernando seria como um presente para o PCC mostrando que quem comandava era a facção. Mas, nesta quinta-feira (23) durante seu julgamento Danilo negou que seria do PCC, e que estava envolvido na morte de Fernando. Ele afirmou que tudo que disse em depoimento na época foi por coação, já que teria apanhado na delegacia.

O crime

Três suspeitos, Uesley de Oliveira Rodrigues, conhecido por ‘Mascote’ ou ‘De menor’, Danilo Richeli da Silva Fernandes, conhecido por Mil Grau, e Wellington Ferreira de Souza, 24 anos, conhecido como “Dedinho” foram presos acusados de terem feito a execução e esquartejamento de Fernando Nascimento dos Santos, de 22 anos, foram presos em agosto de 2017. O corpo da vítima foi localizado decapitado e desmembrado em uma estrada vicinal que liga a Rua Engenheiro Paulo Frontim ao Macroanel, no bairro Los Angeles.

No dia seguinte ao assassinato, vídeos começaram a circular no WhatsApp. O primeiro deles trazia a vítima, que seria integrante do CV (Comando Vermelho) ainda viva, pedindo desculpas à facção rival, o PCC (Primeiro Comando da Capital). O segundo, traz Fernando sendo decapitado por um homem encapuzado.

Os presos afirmaram que a execução filmada seria como um prêmio e que garantiria que chegassem ao presídio já com ‘status’ dentro da organização. Em depoimento, eles afirmaram que antes de ser morto, Fernando ficou amarrado por um dia, enquanto Danilo entrava em contato com líderes da facção PCC, na qual ele se diz batizado. O aval para a execução chegou na madrugada de quarta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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