Polícia salva mais um que seria executado por ‘tribunal do crime do PCC’ em MS

Após denúncia anônima, um jovem de 23 anos que passava há dois dias pelo “Tribunal do Crime do PCC”, no Nova Lima foi liberado na noite dessa terça-feira (30), por policiais militares do Batalhão de Choque. Quatro pessoas foram presas. A vítima informou aos policiais que no último dia 28, por volta das 14h recebeu […]

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Polícia salva mais um que seria executado por 'tribunal do crime do PCC' em MS

Após denúncia anônima, um jovem de 23 anos que passava há dois dias pelo “Tribunal do Crime do PCC”, no Nova Lima foi liberado na noite dessa terça-feira (30), por policiais militares do Batalhão de Choque. Quatro pessoas foram presas.

A vítima informou aos policiais que no último dia 28, por volta das 14h recebeu ligação de uma pessoa chamada Josué, 27 anos e Zedequias, 18 anos para que o mesmo fosse em um endereço no Bairro Tarsila do Amaral.

Chegando no endereço, a vítima foi rendida e amarrada pela dupla, quando questionou o motivo, Josué disse que era para o mesmo dar explicações e que isso era “tramite normal”. Depois ele foi colocado em um veículo modelo Belina e levado para a Rua Padre Antônio Franco, no bairro Nova Lima, a mando de um homem conhecido como ‘Coringa’, 27 anos, onde a vítima permaneceu amarrada das 16h do dia 28/04 até às 18h dessa terça-feira (29).

Durante todo o período que permaneceu em cárcere o mesmo era ameaçado de morte e ficava sob vigilância da dupla e de um terceiro homem conhecido como ‘Dest’, 23 anos, que amarrou seus pés e seria o responsável por sua morte.

Conforme informações policiais, durante todo o tempo que permaneceu em cárcere os envolvidos faziam conferência com outras pessoas que acredita ser de dentro do sistema penitenciário para decidirem sobre a sua execução.

Foi constatado que um dos suspeitos estava foragido do sistema penitenciário. Depois que a vítima foi liberada, foram feitas buscas no local do cativeiro onde foi encontrado o fio usado para amarrar a vítima, duas facas, diversos celulares, envelopes contendo diversos talonários de rifa com possível indícios de angariar fundos para facções criminosas.

Todos os envolvidos, foram encaminhados à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

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