Sauna telefonou para família de Dorsa antes de acionar equipe de socorristas
Médico tinha uma ‘punção’ no braço
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Médico tinha uma ‘punção’ no braço
A família do cardiologista José Carlos Dorsa, que morreu o início da noite deste domingo (11), em Campo Grande, em uma sauna na região central da cidade foi avisada de sua morte antes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ser acionado para socorrer o cardiologista.
Informações passadas pela Polícia Civil são de que o cardiologista chegou por volta das 16 horas ao local, que fica na Rua Boa Vista reclamando de dores de cabeça. Ele terá dito que teria discutido com seu companheiro e que não estava bem.
Ainda de acordo com informações, a família do cardiologista foi avisada primeira e só depois o Samu foi acionado para fazer o socorro. Quando os socorristas chegaram ao local, o médico estava com uma ‘punção’, sinal de aplicação de injeção, no braço. Mas o procedimento não foi realizado pelos socorristas.
De acordo com o delegado Gomides Ferreira, o corpo deve passar por exames para a confirmação do que teria causado a morte do cardiologista. Segundo Gomides, a suspeita é de que um ataque cardíaco tenha matado o cardiologista, mas suicídio ou overdose, não foram descartados como hipótese para explicar o mal súbito.
Vizinhos da sauna afirmaram que havia uma festa no local onde o cardiologista estava. “Todo fim de semana tem festa aqui no local, e ontem (domingo) a rua foi fechada pela polícia depois da morte de uma pessoa ai dentro (sauna)”, disse um morador que não quis se identificar.
Um anúncio distribuído pelas redes sociais durante a semana passada anunciava para o domingo (11) no local o evento “Caliente – Boys Interativos”, com início às 15 horas e “rodadas de catuaba”. A reportagem tentou falar com os responsáveis pela sauna, mas não foram localizados na sede da empresa.
José Carlos Dorsa era um dos denunciados por suposto envolvimento na chamada ‘Máfia do Câncer’, com mais sete pessoas. Todos viraram réus em duas ações penais ajuizadas pelo Núcleo de Combate à Corrupção do MPF/MS (Ministério Público Federal) com relação às irregularidades apontadas na Operação Sangue Frio, ocorrida em 2013.
Segundo as investigações, as fraudes na saúde geraram prejuízo de R$ 2,3 milhões.
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