Estuprador do carro branco voltou a atacar por culpa do Estado, diz defesa

Perdeu o direito do semiaberto

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Perdeu o direito do semiaberto

A defesa de Douglas Igor Fernandes de 38 anos requereu provas de que o Estado tenha mantido o acompanhamento psicológico a Douglas depois de sua transferência para o regime semiaberto, na Gameleira, em Campo Grande.

A tese da defesa é de que Douglas só voltou a agir depois de ter seu acompanhamento psicológico interrompido e que não poderia ser suspenso, já que laudos apontavam que Douglas estaria apto a progressão da pena, desde que submetido a vigilância constante no novo regime.

A defesa pede que o Estado encaminhe as medidas, providências que foram tomadas e se houve acompanhamento psicológico do interno durante a transferência e estadia no regime semiaberto.

Douglas Igor perdeu o direito ao regime semiaberto depois de tentar estuprar uma adolescente de 15 anos, no Jardim Noroeste, no dia 2 de fevereiro. A decisão foi proferida pelo juiz Mário José Esbalqueiro Júnior em acordo com o pedido feito anteriormente pelo Ministério Público Estadual, que teria se manifestado contra Douglas ser encaminhado para semiaberto.

O juiz proferiu em sua decisão que ‘havendo a grande possibilidade de falta disciplinar, foi imediato determinada a regressão cautelar. Assim foi decretada sua prisão em regime fechado suspendendo o direito a outro regime prisional”.Estuprador do carro branco voltou a atacar por culpa do Estado, diz defesa

Prisão e Modos Operandi

​Após denúncia anônima, policiais militares abordaram o suspeito na Rua Brilhante, próximo ao cruzamento com a Rua Salim Maluf, na Vila Bandeirantes, na última sexta-feira (2).

No momento que foi feita a abordagem de Douglas, o carro, um Celta branco, que possui as mesmas características do carro do vídeo, e que inclusive é de um familiar do suspeito, encontrava-se estacionado no lado de fora da Gameleira. Foi feito o pedido de prisão preventiva junto ao judiciário e o suspeito foi levado para o presídio.

Modos operandi: Ele contou à polícia que sempre agia do mesmo modo, parando o carro, se aproximando da vítima e perguntando como fazia para chegar até Avenida Ceará. Em seguida, tentava forçar a entrada da vítima no automóvel.

 

(Colaborou Jéssica Benitez)

 

 

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