Defesa de guarda municipal acusado de matar Paulo Magalhães diz que polícia ‘armou’

A defesa do guarda municipal José Moreira Freires, acusado de matar o delegado Paulo Magalhães em junho de 2013, afirmou nesta quarta-feira (15) que seu cliente é inocente e que tudo não passou de uma armação da polícia para encobrir os verdadeiros assassinos. Renê Siufi ainda falou que o processo possui diversas inconsistências e que, […]

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A defesa do guarda municipal José Moreira Freires, acusado de matar o delegado Paulo Magalhães em junho de 2013, afirmou nesta quarta-feira (15) que seu cliente é inocente e que tudo não passou de uma armação da polícia para encobrir os verdadeiros assassinos.

Renê Siufi ainda falou que o processo possui diversas inconsistências e que, durante o julgamento de José Moreira nesta quarta (15), vai provar isso, além de provar a inocência do guarda municipal.

O promotor de acusação Douglas Oldegardo Cavalheiro rebateu o que foi dito pela defesa. “Não existe inconsistência no processo. A polícia usou exaustivamente seu serviço de inteligência para chegar até aos autores”, falou.

Execução

O delegado Paulo Magalhães foi executado em frente à escola da filha em junho de 2013. Os pistoleiros monitoraram o delegado desde a casa dele até a escola da filha, na Rua Alagoas, e lá decidiram fazer a execução. O monitoramento teria iniciado às 7 horas e o crime aconteceu às 17 horas.

O delegado aposentado estava em seu veículo, uma Land Rover, quando foi executado a tiros de pistola dados pelo guarda municipal que estava na garupa de uma moto, pilotada por Rafael. Já Antônio fazia escolta dos dois em um carro.

Foi levantada uma hipótese, extraoficial, de que o crime teria custado R$ 600 mil. O mandante do crime não foi identificado até hoje. O delegado aposentado fazia denúncias em um site de notícias.

 

 

 

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