Acusado de matar Mayara Amaral presta depoimento à Justiça nesta quinta

Luis Alberto Bastos Brabosa, de 29 anos, presta depoimento nesta quinta-feira (16) à Justiça, em Campo Grande, sobre o assassinato de Mayara Amaral. Ronaldo da Silva Almedo deve comparecer também ao depoimento. Segundo o advogado Conrado de Souza Passos, nem a defesa sabe o que Luis irá falar nesta audiência. “Estamos apreensivos, já que ficou […]

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Luis Alberto Bastos Brabosa, de 29 anos, presta depoimento nesta quinta-feira (16) à Justiça, em Campo Grande, sobre o assassinato de Mayara Amaral. Ronaldo da Silva Almedo deve comparecer também ao depoimento.

Segundo o advogado Conrado de Souza Passos, nem a defesa sabe o que Luis irá falar nesta audiência. “Estamos apreensivos, já que ficou para ele decidir se vai assumir o crime ou não. Eu ainda não sei o que ele vai falar”, disse Conrado. O depoimento será na 2º Vara do Tribunal do Júri.

Ainda de acordo com o advogado os laudos do exame de insanidade mental ao qual Luis se submeteu no dia 9 de julho ainda não teriam sido anexados ao processo pela médica. “Não sei qual o resultado do exame”, comentou.

Se Luis for considerado semi-imputável, pode ter a pena, caso condenado, reduzida pela metade. Em caso de inimputabilidade, ele não teria condições de responder ao crime, com possibilidade de internação em clínica psiquiátrica.

Relembre o caso

Mayara foi morta a marteladas no dia 25 de julho e, segundo um dos suspeitos, também foi esganada. Luís Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos; Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, e Anderson Sanches Pereira, 31 anos, foram presos em flagrante pelo crime no dia 26 de julho. Mas, após as investigações, foi concluído que Luis agiu sozinho, roubando R$ 17,3 mil em bens da vítima.

A defesa de Luís teve como estratégia “culpar as drogas” pelo crime, e após esta tentativa foi pedido à Justiça que o músico passasse por avaliação de sanidade mental por acreditar que o baterista teria cometido o crime “motivado por um distúrbio muito além de sua vontade”.

Mas, em despacho feito pelo juiz consta que o Luís não teria afirmado ser total parcialmente incapaz de entender o caráter do ilícito cometido por ele. Ainda segundo o documento, durante o depoimento o acusado teria se mostrado consciente das acusações contra ele, dando detalhes do que tinha acontecido no dia do crime.

 

 

 

 

 

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