Após sequestro, ‘Duda’ faz post emocionante agradecendo apoio e orações
Noivos ficaram 10 horas em poder dos criminosos
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Noivos ficaram 10 horas em poder dos criminosos
Após os momentos de terror e o sequestro ocorrido na noite da última sexta-feira (16), Maria Eduarda Leão, 21 anos, uma das vítimas, usou as redes sociais para agradecer familiares e amigos pela preocupação e orações que receberam nas 10 horas em que ela e o noivo, Eduardo Rocha, 26 anos ficaram reféns de criminosos.
Em post emocionado no Facebook, a jovem contou que eles não reagiram em nenhum momento, ficaram apenas orando baixinho e acreditando que quando o sol nascesse eles estariam bem e salvos. “Revivemos e vencemos momentos de dor física e emocional que pareciam intermináveis. Independente de qualquer bem material ou dinheiro que nos foi tirado, nos preocupamos um com o outro em cada instante”, escreveu.
Ainda conforme a postagem, ela relembrou os momentos de medo que sentiram nas mãos dos bandidos. “Quando o medo nos afligia e o silêncio da alma nos atormentava, Deus era a força em nossos corações. Quando a morte tentou estragar os planos de Deus, Ele foi, é e sempre será a força em nossos corações”.
Maria Eduarda pediu ainda que “orações pelo psicológico e saúde”, já que viveram momentos de terror onde receberam ameaças e foram encapuzados pelos criminosos. “Amamos nossa família que é sempre tão cuidadosa, amigos, pastores e pessoas tão incríveis como vocês. Acreditamos no poder da oração e da empatia!”, finaliza.
Sequestro
O casal, que está noivo desde 2016, foi vítima de sequestro, por volta das 23h30, no Bairro Amambaí, em Campo Grande. Eles estacionaram o carro da família de Eduardo na frente da casa da mãe de Maria Eduarda.
Segundo o boletim de ocorrência, os noivos foram surpreendidos por homens que bateram na porta do carro e forçaram a entrada. Uma vizinha viu a ação e comunicou à família de Maria Eduarda.
A família tentou identificar os suspeitos por meio de câmeras instaladas na rua da casa de Maria Eduarda, porém não teve sucesso, uma vez que as gravações não identificam o rosto dos sequestradores.
O Garras (Delegacia Especializada em Repressão de Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) investiga a participação de pelo menos três criminosos no sequestro.
De acordo com o delegado João Paulo Sartori, o casal foi encapuzado logo após ser rendido na porta da casa da estudante. Eles foram forçados a ficar no branco traseiro e receberam ameaças graves dos criminosos.
Segundo Sartori, o casal relatou ter ficado preso em uma residência. Depois, foram levados para uma área de mata na região norte de Campo Grande, no entorno do Bairro Nova Lima. Os ladrões mantiveram os jovens sob vigilância até aproximadamente às 9 horas, quando abandonaram casal no local e fugiram. As vítimas conseguiram pedir ajuda a moradores e a estudante entrou em contato com a mãe.
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