PMMS também investiga policiais que removeram carro após acidente

Caso já é investigado pela Polícia Civil 

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Caso já é investigado pela Polícia Civil 

A Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul irá abrir inquérito para investigar a ação dos policiais militares que foram flagrados removendo o veículo de Cirlene Robalinho, esposa do procurador de justiça Gilberto Robalinho da Silva, no local do acidente que matou a idosa Verônica Fernandes, de 91 anos.

A ação dos dois policiais já é investigada pela 4ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, e de acordo com a delegada Célia Maria Bezerra eles podem responder por fraude processual, já que no momento em que retiraram o veículo do local do acidente, a mando do procurador de justiça, a equipe da perícia ainda não tinha analisado o automóvel.

Em nota, a PM afirmou que “determinou abertura de procedimento administrativo para apurar os fatos”. Os militares supostamente lotados no MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) teriam retirado o veículo a mando do procurador de justiça Gilberto Robalinho da Silva, depois que ele foi expulso por moradores e familiares da vítima ao tentar pedir desculpa.

O acidente

Verônica Fernandes, de 91 anos, foi atropelada e morta na tarde desta quarta-feira (13), na Avenida José Nogueira Vieira, no bairro Tiradentes. Ela foi atingida por um veículo Fiat Uno, guiado por Cirlene Robalinho, esposa do procurador Gilberto Robalinho da Silva.

Equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada, mas quando os socorristas chegaram a idosa já estava morta.

PMMS também investiga policiais que removeram carro após acidente

No entanto, no local do acidente testemunhas afirmaram que a condutora teria sido vista manuseando um celular momentos antes da batida que causou a morte. A delegada disse que ouviu rumores sobre uso de telefone celular no momento do atropelamento, mas até o momento nada foi confirmado.

Parentes de Verônica e moradores da região contaram ao Jornal Midiamax que a idosa era conhecida na região e tinha costume de andar pelas ruas vendendo cocada e pamonha.

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