Ministro paraguaio diz que Pavão pagou juiz para anular extradição
Será extraditado ao Brasil nesta quinta-feira (28)
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Será extraditado ao Brasil nesta quinta-feira (28)
A Corte Suprema de Justiça do Paraguai anulou o habeas corpus que impedia a extradição do narcotraficante Jarvis Pavão ao Brasil. Com isso, Pavão será extraditado ao Brasil nesta quinta-feira (28). Segundo o site ABC Color, o ministro da justiça paraguaia, Éver Martínez, disse que o juiz Crescencio Ocampos recebeu dinheiro para deferir a decisão em favor de Pavão.
A Polícia Nacional já iniciou um forte esquema de segurança desde esta quarta-feira (27), para a extradição. O narcotraficante está preso no Grupamento Especializado da Polícia Nacional na Assunção, capital ao país.
Nesta terça-feira, o Tribunal de Primeira Instância em Direito Civil e Comercial de San Estanislao no Paraguai, concedeu habeas corpus genérico a favor de Jarvis Pavão, suspendendo a sua extradição. A decisão foi dada por Crescencio Ocampos de Santaní.
Pavão cumpre sentença por tráfico de drogas no Paraguai, que encerra-se nesta quarta-feira (27). Segundo Éver Martínez, não há dúvida de que o juiz Crescencio, que pronunciou a sentença para parar a extradição, recebeu um pagamento e “goza de sua aposentadoria antecipada”. O ministro descreveu a decisão como um “procedimento viciado e nulo, é mais, produto de um acordo econômico”.
Ele também acusou o advogado de Chimenes Pavão, Laura Casuso, de criar um “show de mídia” com acusações contra o governo para tentar parar a extradição. Ele indicou que seus argumentos devem ser apresentados ao sistema de justiça brasileiro.
A Extradição
No último dia 21 de dezembro, a juíza Lici Teresita Sánchez foi comunicada da delegação que acompanhará o traficante ao Brasil para cumprir sentença de 17 anos e 8 meses por lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e associação criminosa.
A advogada Laura Casuso afirmou, à rádio ABC Cardinal, que a extradição já é inevitável e que a principal preocupação neste momento é proteger os membros da família. “Queremos tentar, pelo menos, não iniciar o que também é falado de forma extraoficial para fazer uma caçada às bruxas com sua família”.
Casuso confirmou que se mudará para o Brasil para continuar acompanhando seu cliente. A defesa garante que o cliente corre perigo no Brasil e que se algo acontecer só existirá um culpado.
“Se algo acontecer com Jarvis, há apenas uma pessoa responsável: Horácio Cartes Jara”, reiterou.
Ela sustenta que até agora não sabe por que seu cliente está causando tanto aborrecimento para o presidente da República, já que ele diz que eles nem se conhecem.
Tentativa de fuga
Em outubro, a Polícia Federal do Brasil descobriu plano do PCC (Primeiro Comando da Capital) para resgatar o narcotráficante Jarvis Chimenes Pavão, no dia de sua extradição, e alertou o Paraguai, publicou o ABC Color. O alerta foi gerado um dia depois que o tribunal confirmou a extradição do mafioso.
As agências de segurança da PF teriam recebido algumas comunicações telefônicas entre os membros da organização criminosa PCC, sobre um plano de ataque ao Grupo Especializado que escoltaria Pavão até o Brasil.
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