Demitido, suspeito de estuprar 8 em condomínio diz sofrer ameaças
Homem ainda não foi ouvido pela polícia
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Homem ainda não foi ouvido pela polícia
Suspeito do estupro de pelo menos oito meninos, morador de um condomínio de Campo Grande diz que depois que o caso veio à tona, perdeu o emprego e precisou sair de casa depois de sofrer ameaças. Até o momento ele não foi ouvido pela polícia.
“Ele trabalhava como zelador e perdeu o emprego, também teve de sair de casa porque estava sendo ameaçado. Já informamos o novo endereço à polícia para que o encontrem quando ele for intimado a prestar depoimento”, explica o advoga Loester Borges.
O advogado que faz a defesa do suspeito afirma que ainda não o entrevistou para saber detalhes do que realmente aconteceu, e por isso, não sabe dizer se o cliente nega ou confirma as acusações contra ele.
Caso
As denúncias de abuso vieram à tona depois que moradores desconfiaram da atitude de um morador – flagrado entregando dinheiro a uma das vítimas – e decidiram perguntar o motivo. Em áudio, gravado pelos próprios vizinhos, um menino, de apenas 12 anos, revela que era abusado em troca de dinheiro, há aproximadamente um ano.
Na gravação, o garoto divulga o nome de outras vítimas que também recebem dinheiro e podem ter sido abusadas. O Jornal Midiamax conversou com a mãe de uma das vítimas citadas no áudio, que informou que a primeira denúncia foi feita ao disque 100 na última segunda-feira, 9 de outubro. Na ligação, a mulher terido sido orientada a procurar a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) para registrar o ocorrido.
Após o registro, o menino foi encaminhado para a realização de um exame de corpo de delito para a constatação do crime de abuso sexual. O resultado do exame, de acordo com a mãe, saiu nesta segunda-feira, 16 de outubro, confirmando o estupro. No mesmo dia, a criança teria sido ouvida na unidade especializada em proteção à criança por psicólogas, por cerca de três horas. Nesta quarta-feira, 18 de outubro, o menino passou por exames que podem comprovar a existência de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
Segundo a mãe da vítima citada no áudio, na terça-feira, 17 de outubro, o suspeito foi até sua casa e, em legítima defesa, precisou agredir o homem. A Polícia Militar foi acionada, mas o suspeito não foi levado preso. Depois da visita do suspeito, a mulher conta que outras pessoas foram até sua casa para fazer ameaças. Por medo, mãe e filho decidiram fugir do residencial e clamam por Justiça. “Estou escondida, por medo, meu filho não está indo a escola. Quero Justiça, pois muitas mães ainda nem sabem”, disse.
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