diz que ato foi isolado e que não se tratou de tentativa de fuga

Um preso atacou um na última quinta-feira (14), no Estabelecimento Penal de Corumbá, a 444 quilômetros de . O vídeo está circulando em vários grupos de WhatsApp e foi encaminhado ao Jornal Midiamax por um leitor que preferiu não se identificar. 

 

Veja o vídeo

No vídeo é possível ver que um dos agentes entra em um recinto, onde há três presos. Um dos detentos vai saindo do local e volta para, aparentemente, questionar o servidor, como se fosse ‘tirar satisfações’. Irritado, o preso dá um empurrão e um chute no agente. Ele é contido por outro servidor. 

Na sequencia, um terceiro agente penitenciário aparece para conter o detento. O preso continua agressivo, sempre dirigindo os insultos a um dos agentes. A grade do local é fechada e ainda é possível ver que a movimentação do lado de fora continua.

De acordo com o diretor da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul), Ailton Stropa, o caso não se tratou de uma tentativa de fuga, mas de uma ação isolada do preso com relação a um dos agentes. “Não se sabe os motivos e vai ser apurado. Ele foi contido pelos agentes e transferido para o Estabelecimento Penal de Segurança Máxima”, diz.

Ainda conforme Stropa, o local onde a agressão aconteceu é um corredor. O preso cumpre pena por crime sexual e recebeu autorização para tentar negociar um alojamento para ficar, já que detentos deste tipo são rejeitados pelos outros presos. Na volta para a cela, acompanhado do agente, é que ocorreu a confusão. “É um procedimento normal o de conduzir os presos pelo corredor”, explica o diretor da Agepen. 

Além de ter sido transferido para Campo Grande, o preso está em cela disciplinar e um procedimento disciplinar foi aberto. Ele pode se punido pelo ato. 

O presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul André Luiz Santiago, diz que os agentes penitenciários sabem das atribuições da profissão, mas que a  falta de efetivo e a falta de estrutura, potencializam o risco que correm.

“O que tem que ser feito com relação a isso é o reconhecimento desse profissional, a melhoria no sistema carcerário e punição do agressor, que deve ser tratado de forma exemplar para que isso não volte a  acontecer”, finaliza.

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