Suspeito de cometer duplo homicídio no Guanandi se apresentará à polícia

Diz ter cometido o crime sozinho

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Diz ter cometido o crime sozinho

Na tarde desta terça-feira (8), rapaz de 21 anos deve se apresentar na 5ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, para assumir a autoria do duplo homicídio ocorrido no Bairro Guanandi, na noite de domingo (6). Ele irá acompanhado do advogado.

A princípio, conforme a polícia, a informação é de que o rapaz teria cometido o crime com auxílio de dois irmãos. No entanto, ele estaria assumindo a culpa total do homicídio. Primeiras informações obtidas pelo registro feito na delegacia dão conta que dois rapazes teriam atirado contra o grupo de amigos, enquanto o outro deu fuga de carro.

O delegado João Reis Belo deve ouvir o suspeito e a arma usada no crime também poderá ser entregue, mas o fato ainda não foi confirmado.

Entenda o caso

O duplo homicídio que ocorreu na noite de domingo (6), no Guanandi, seria uma rixa entre o bairro e o Jardim Nhanhá. Vizinhos comentaram sobre uma suposta briga de gangues motivada por venda de entorpecentes na região. Mykael Vinícius Godoy Rolon, de 22 anos, e Alex Duarte Ferreira, de 17 anos, foram assassinados a tiros.

Conforme primeiras informações do registro policial feito na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, a partir de depoimento de testemunhas, os atiradores chegaram ao local a pé. O grupo de amigos estava sentado na frente de uma viela quando os suspeitos se aproximaram.

Vizinhos contaram ao Jornal Midiamax que eles haviam participado de um chá de bebê, de uma prima de Mykael, quando o crime aconteceu. As testemunhas revelaram para a polícia que os atiradores perguntaram por ‘Igrejinha’, mas como o rapaz não estava no local, se irritaram e começaram a atirar.

Alex, de 17 anos, morreu após levar um tiro na cabeça. A avó do menino, de 64 anos, contou ao Midiamax que ele deixa um filho de apenas 7 meses. A polícia ainda não tem informação do local onde Mykael foi ferido pelo tiro. De acordo com o delegado Cleverson Alves, da Depac Piratininga, os atiradores usaram revólveres calibre 38 e as vítimas não portavam armas.

O caso será investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e 5ª Delegacia de Polícia Civil.

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