Sindicato dos policiais ameaça parar caso sistema de registro de boletins não volte
A metida será discutida pelos policiais em uma assembleia
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A metida será discutida pelos policiais em uma assembleia
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul pode paralisar as atividades por tempo indeterminado caso o Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional) não volte a funcionar até sábado (17). A metida será discutida pelos policiais em uma assembleia geral na sede do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do MS) em Campo Grande.
É através do Sigo que a Polícia Civil, Militar e também o Corpo de Bombeiros, registra boletins de ocorrência e verifica antecedentes criminais e placas de veículos. Nesta segunda-feira (12) o sistema ficou fora do ar pela terceira vez no ano, deixando órgãos externos como, Ministério Público, Defensoria Pública e veículos de imprensa estão sem acesso e dificultando os atendimentos nas delegacias.
Em nota divulgada pelo Sinpol nesta terça-feira (12), a categoria afirma que se reunirá no sábado (17) e entre as pautas será discutida a paralisação por tempo indeterminado caso o sistema não volte, “se aprovada, essa será uma ação inédita dos policiais civis que farão o movimento paredista com o objetivo de reivindicar condições de trabalho”.
Ainda conforme o Sinpol, a reclamação será levada formalmente a Delegacia-Geral, a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) e o Governo do Estado cobrando a solução para o impasse.
“Esperamos que este governo realmente haja de forma diferente dos antecessores e que trate a Segurança Pública com prioridade. O policial civil não tem como servir e proteger a sociedade sem o fornecimento das ferramentas adequadas de trabalho”, declarou o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda.
Até que o problema seja resolvido, os policiais recorrem a ferramentas do próprio computador, como o Microsoft Word, para registrar os boletins de ocorrência. Por plantão aproximadamente são registrados 52 boletins de ocorrência, que levam aproximadamente dez minutos para serem confeccionados. Sem o sistema o número de ocorrências registradas cai para dez, e o tempo sobe para 40 minutos.
Para o Jornal Midiamax, a assessoria de comunicação da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), informou que o contrato com a empresa responsável pelo Sigo estava em análise na Procuradoria Geral do Estado e foi aprovado e deve ser assinado nesta terça-feira. Assim, o sistema estará normalizado ainda hoje.
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