Quadrilha que saiu de MS com 1 tonelada de maconha e 5 carros é presa no DF
Dez pessoas foram presas
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Dez pessoas foram presas
Na quarta-feira (4), quadrilha especializada em tráfico interestadual de drogas foi presa entre Águas Lindas (GO) e Ceilândia (DF). Os dez integrantes da quadrilha seguiam de Mato Grosso do Sul para o Distrito Federal com uma carga de 1 tonelada de maconha, além de haxixe e uma arma de fogo.
Segundo a polícia, foi feita abordagem na BR-070, que resultou na prisão do bando. A ação fez parte da Operação Cinderela, comandada pela Cord (Coordenação de Repressão às Drogas da Polícia Civil). Conforme o site Correio Braziliense, o grupo estava dividido em 5 carros, 4 atuando como batedores, dando cobertura ao Palio Weekend que transportava o entorpecente.
Além da tonelada de maconha, também foram apreendidos 4 quilos de haxixe, uma pistola calibre .40 e 50 munições. Dois suspeitos ainda tentaram fugir durante a abordagem, mas foram presos na zona rural de Edilândia (GO). Segundo a polícia, a droga saiu de Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande e distante 1.346 quilômetros de Brasília. A droga seria de origem paraguaia e abasteceria Águas Lindas (GO), Ceilândia (DF) e Samambaia (DF).
Para o delegado Rodrigo Bonach, chefe da Cord, o esquema montado para o traslado da droga chamou atenção. “Trata-se de uma organização logística muito forte, em que o veículo que trazia os entorpecentes foi cuidadosamente preparado, com a suspensão bastante reforçada, utilizando-se de dois jogos de placas diferentes e sem os bancos traseiros, com o objetivo de aumentar a capacidade da carga”, apontou Bonach.
Além disso, o delegado também ressaltou a tecnologia usada pelos bandidos para passarem mensagens uns aos outros. “A comunicação era feita por radiotransmissores a fim de dificultar eventual monitoramento da polícia.”. Segundo a polícia, apreensões de grande porte são comuns nessa época do ano.
Apelido
A prisão da quadrilha ocorre dois meses após a deflagração da Operação Cinderela. O nome é uma referência ao apelido de um dos investigados, Clesivaldo Pereira de Lima, o Pezinho, de 37 anos, braço direito de José Dario Lima da Silva, 45, líder do grupo.
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