Polícia investiga se avó paterna participou de tortura contra criança
Pode ter participado dos supostos rituais
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Pode ter participado dos supostos rituais
A avó paterna do menino de quatro anos torturado pelos tios em Campo Grande também será investigada. De acordo com o delegado Cleverson Alves dos Santos do Sig (Setor de Investigações Gerais), existe a possibilidade da avó ter participado de alguns dos supostos rituais. A polícia também irá averiguar se outras crianças também foram vítimas dos rituais macabros.
Giovani da Silva Ortiz de 18 anos apontado pela polícia como terceiro envolvido nas torturas contra o menino de 4 anos chegou a Campo Grande no início da noite desta quarta-feira (24). Giovani estava escondido na casa da mãe em Aquidauana, cidade a 140 quilômetros de Campo Grande.
De início ele teria dito que não participou das torturas, porém, depois ele assumiu que participou ao menos sete vezes das sessões de violência.
O jovem conta que não se lembra exatamente do que ocorria pois estava “incorporado” durante os supostos rituais de magia negra. Segundo o jovem, o que ele lembra era que o menino era amarrado e os tios “apenas” o batiam com uma bengala. De acordo com a polícia, Giovani quis dizer que quando participou dos supostos rituais, as agressões eram mais brandas e por isso entrou de “gaiato” na história.
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