Polícia ainda não tem pistas sobre homens que executaram jovem na fronteira

Ele era paraguaio e foi morto ao passar por um radar

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Ele era paraguaio e foi morto ao passar por um radar

Até o momento não há pistas sobre os autores do assassinato de Júlio Gabriel Morel, de 23 anos. Ele foi executado na noite de terça-feira (29) com três tiros na cabeça em Ponta Porã, cidade localizada a 235 quilômetros de Campo Grande.

O delegado Jarley Inácio de Souza, titular do 1º Distrito Policial de Ponta Porã explica que o jovem morava no Paraguai e a polícia ainda não sabe o que ele fazia no lado brasileiro da fronteira. Depoimentos de familiares e alguns vizinhos do local onde a execução aconteceu já foram ouvidos, mas até agora nenhum suspeitos foi identificado, tampouco o que motivou o crime.

“Pedi que fossem feitas algumas diligências no local para encontrar a família. Eles estão sendo ouvidos para ver se tem alguma vertente de onde ele estava, o que ele estava fazendo aqui no Brasil e para saber informações acerca do ciclo de amizades dele. Desta forma, tentar estabelecer as circunstâncias em que se desenvolveu a ação”, explica o delegado.

Segundo informações do delegado, o crime aconteceu por volta das 23 horas no momento em que o jovem reduziu a velocidade do veículo que conduzia para passar por um radar eletrônico. Duas pessoas em uma motocicleta chegaram e dispararam contra o jovem. Pela dinâmica do crime a polícia trabalha com a hipótese de execução.

“A linha que a gente inicialmente trabalha é execução. Porque pela dinâmica do que foi visto no local do crime, a vítima não chegou a acelerar com o veículo, tampouco parou, então tudo indica que ela foi executada sem qualquer aviso”, destaca o delegado.

O crime

Júlio Gabriel Morel, foi executado com três tiros na cabeça na noite desta terça-feira (29). Segundo informações a vítima conduzia um veículo Mitsubishi tipo L200, pela MS-164 quando ao passar por uma lombada foi alcançado por pistoleiros que dispararam 18 tiros contra Júlio, que foi atingido com vários tiros na cabeça.

Depois de ser ferido, Júlio acabou colidindo o veículo que conduzia contra o muro de uma residência parando no quintal da casa. A proprietária do imóvel afirmou que ouviu os disparos de arma de fogo e depois o barulho do seu muro sendo derrubado.

No local os policiais encontraram 15 cápsulas de arma de fogo disparada, sendo de calibre 9mm. Ainda de acordo com informações os pistoleiros estavam em uma motocicleta e após o crime fugiram para o Paraguai.

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