Vendedor é ferido com três tiros enquanto dirigia e morre no hospital

A mulher da vítima presenciou o crime

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A mulher da vítima presenciou o crime

Na tarde de domingo (6), Paulo José Dias, de 46 anos, foi morto a tiros em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande. Ele dirigia a picape e estava acompanhado da mulher, quando um ciclista parou ao lado, cobrando uma quantia em dinheiro, e atirou no motorista.

De acordo com o relato da mulher de Paulo José, eles estavam na Rua Antônio Estevão Leal, na Montana, preta, quando passaram por um rapaz de bicicleta, que seria conhecido do homem. Neste momento, o ciclista retornou, parou ao lado da picape e perguntou a Paulo sobre um dinheiro. A vítima questionou sobre o que o ciclista estava falando, momento em que o suspeito sacou um revólver e efetuou três disparos.

O motorista foi atingido pelos tiros e a mulher acionou o Corpo de Bombeiros, que encaminhou o vendedor ao Hospital Auxiliadora, mas ele não resistiu e morreu pouco tempo após dar entrada no hospital. Equipes da Polícia Militar foram acionadas e encaminharam o caso para a Polícia Civil na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da cidade.

Algum tempo após o crime, o Copom (Centro operacional da Polícia Militar) recebeu denúncia anônima de que o assassino de Paulo José seria um adolescente, conhecido como ‘Galo Cego’. Conforme apurou o site Minuto MS, o denunciante informou o endereço do rapaz e o delegado Tiago Passos foi até o local, com apoio da Rotai (Rondas Ostensivas e Táticas do Interior).

Em contato com a mãe do adolescente, os policiais foram informados que ela não sabia do paradeiro do filho e também não teria como localizá-lo naquele momento. No entanto, os policiais encontraram, no quintal da residência, o carro que foi usado na madrugada de 27 de novembro, na frente de uma casa de shows da cidade.

Na ocasião, duas jovens foram feridas por disparos de arma de fogo nas pernas. O veículo foi apreendido e encaminhado ao SIG (Setor de Investigações Gerais), onde passará por exames periciais. O caso é tratado como homicídio doloso, quando há intenção, e segue sob investigação policial.

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