Traficantes usavam carros de luxo roubados e placas frias para transportar drogas

Prisão foi realizada pela Denar em Campo Grande após um mês de investigação

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Prisão foi realizada pela Denar em Campo Grande após um mês de investigação

Em um mês de investigação, a equipe do delegado João Paulo Sartori, da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), deteve quatro pessoas envolvidas com tráfico de drogas. Um deles foi identificado com Edvaldo Cáceres, de 25 anos, que é de Campo Grande; os demais, Tabita de Oliveira Paiva, de 18 anos, Higor Leonardo Figueiredo, de 22 anos, e Ednilson Ribeiro dos Santos, de 29 anos, são de Goiânia.

A quadrilha usava veículos de luxo, com placas frias, para fazer o transporte do entorpecente e também seguiam como ‘batedores’. Com eles, foram apreendidos 1.276 quilos de maconha, além de dois veículos recuperados.

De acordo com o delegado, os policiais estavam de campana na rodovia próximo da cidade de Sidrolândia, que fica a 64 quilômetros a oeste de Campo Grande, aguardando um dos suspeitos. “Tentamos abordar a caminhonete Ranger que era dirigida por Edvaldo, porém ele não respeitou a ordem e jogou o veículo para cima dos policiais na tentativa de fugir”, explica.

Houve perseguição e os policiais atiram no pneu do veículo. Com isso, o suspeito perdeu o controle da caminhonete e acabou sendo preso. Na Ranger, que foi roubada em Goiânia e estava com placas falsas de Campo Grande (MS), havia a droga que estava embalada para ser comercializada.

Edvaldo alegou ter pegado o entorpecente em Bela Vista e que receberia R$ 5 mil pelo transporte. Ele fazia o trabalho a pedido de um trio de Goiânia que estava em uma casa no Bairro Los Angeles, região sul de Campo Grande.

O suspeito iria ao encontro do trio, que usaria uma Toyota Rav4, também roubada em Goiânia e com placas clonadas, para serem os ‘batedores’. Eles disseram que compraram a droga por R$ 300,00 o quilo e tinham a intenção de vender por R$ 1,2 mil o quilo.

Higor Leonardo e Ednilson têm passagens pelos crimes de roubo e receptação. O caso foi encaminhado para a sede da Denar.

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