Policial civil morto em briga com militar tinha sido expulso, mas conseguiu voltar
Na época, ele alegou inexperiência
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Na época, ele alegou inexperiência
O policial civil Dalmir Martins da Silva, de 50 anos, morto na noite de quinta-feira (17) após discutir e trocar tiros com o militar do Exército Denivaldo Teixeira Santos, de 58 anos, já foi preso em 2007 por porte ilegal de arma e também acusado de cobrar propina de um homem que transportava bebidas ilegalmente.
De acordo com publicação no Diário Oficial do Estado, do dia 7 de outubro de 2009, no dia 2 de março de 2007 Dalmir foi preso em flagrante na casa dele, com uma pistola calibre 9mm, semiautomática, Taurus, com carregador contendo 15 munições.
Conforme a publicação, a arma não possuía registro, mas o policial alegou que pertencia ao delegado de Coronel Sapucaia, município onde morava e atuava na época. Além disso, ele também alegou inexperiência.
Segundo consta no Diário Oficial, Dalmir ficou preso por 167 dias e liberado mediante alvará de soltura. A comissão da Polícia Civil chegou a expulsá-lo da corporação, mas reviu a medida ao analisar o recurso de Dalmir. Na época, ele estava em estágio probatório.
Já no dia 8 de março do mesmo ano, apesar de constar na publicação que ele estaria preso, o policial civil fez a abordagem ao motorista de uma caminhonete, que transportava bebidas contrabandeadas do Paraguai.
Consta na publicação que Dalmir Martins exigiu a nota fiscal dos produtos e, mediante ausência do documento, encaminhou o homem até a cela da delegacia. O preso foi ‘visitado’ pelo policial civil, que então solicitou R$ 3 mil para que ele fosse liberado com a mercadoria. O motorista pagou o valor e foi liberado, sem ter registro policial elaborado.
Em análise ao desempenho de Dalmir, o Conselho Superior da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul aprovou o estágio probatório do investigador. Ele foi considerado apto para trabalhar na polícia do Estado e a comissão, na época, desconsiderou a denúncia de cobrança de propina, porque a investigação estava na fase inicial na Corregedoria e ele não poderia ser condenado antes da conclusão da investigação.
De acordo com a assessoria, o policial civil era lotado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), mas estava afastado para tratamento médico.
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