Policial civil mata pitbull que invadiu residência e alega legítima defesa

Caso foi registrado como omissão de cautela

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Caso foi registrado como omissão de cautela

Um policial civil, que terá a identidade preservada, matou um cão da raça pitbull no início da tarde desta terça-feira (23), na Vila Rica, região norte de Campo Grande. Segundo ele, o animal invadiu o imóvel dele e tentou atacar familiares, quando foi atingido por um tiro de pistola.

A morte do pitbull será investigada pela 1ª DP (Delegacia da Polícia Civil). O caso foi registrado como omissão de cautela pelo policial, ou seja, contra os donos do animal – eles também tiveram o nome preservado – que o teriam deixado solto, e a versão de legítima defesa será apurada, já que há depoimentos desencontrados sobre o caso.

De acordo com o policial civil, o cachorro, de aproximadamente um ano, invadiu a casa dele por volta das 12h40 e teria atacado a esposa e a mãe, de 78 anos, que tem problemas de saúde. Com isso, conta, ele acabou tocando o animal da residência.

Ao chegar perto da porta, o cachorro, já do lado de fora do imóvel, teria atacado o policial, que reagiu com o disparo. Ele foi até a delegacia e registrou o caso como omissão de cautela.

Já os parentes da proprietária do cachorro, uma mulher de 75 anos hospitalizada depois de saber que o animal morreu, garantiu que o cachorro era dócil. “A casa está em reforma e, por isso, os dois cachorros saíram. Eles foram até um lava-jato, onde beberam água dada pelos funcionários. Uma moradora chegou a tirar foto dos cachorros na rua e postou nas redes sociais, dizendo que ambos estavam perdidos”, relata.

Os funcionários do lava-jato seguraram um deles, a fêmea, enquanto o macho fugiu. Ele é quem teria entrado na casa do policial.

Uma vizinha do servidor disse que ouviu apenas o disparo de arma de fogo quando colocava as filhas no carro para levá-las à escola. As crianças ficaram assustadas com o tiro.

Equipes da Polícia Militar, da 7ª DP (Delegacia da Polícia Civil) e da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) estiveram no local.

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