Polícia Militar Ambiental apreende 500 metros de rede e libera 10 quilos de peixes

O flagrante ocorreu durante uma vistoria de rotina em um lago da cidade de Bataguassu

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O flagrante ocorreu durante uma vistoria de rotina em um lago da cidade de Bataguassu

Equipes da PMA (Polícia Militar Ambiental) apreenderam 500 metros de rede que estavam de forma irregular no lago da Usina Sérgio Motta, no Rio Paraná, em Bataguassu, município localizado a 335 quilômetros de Campo Grande. O flagrante ocorreu durante uma fiscalização de rotina na segunda-feira (2), por conta dos abusos na abertura da pesca.

Eram cinco redes que foram unidas para fazer uma barreira no lago. Nela havia ao menos 10 quilos de peixes, que foram soltos por estarem vivos. Dentre os espécimes havia piau, curimbatá, tilápia e piranha. Já o petrecho foi apreendido.

O responsável pelo feito não foi localizado. Além disso, a PMA alerta sobre proibição dos petrechos do tipo redes de pesca em rios de Mato Grosso do Sul, mas é permitido nos lagos das usinas hidrelétricas do Rio Paraná para o pescador profissional, desde que identificados e com malha de tamanho de 140 milímetros ou maior.

Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor que a permitida, como neste caso, 90 milímetros, e não identificam. Também, muitos pescadores amadores utilizam esses petrechos sem previsão legal, o que caracteriza crime ambiental. Também existem dificuldades de localização dos pescadores, pois eles armam os petrechos e só retornam para recolher os peixes. Dessa forma, ficam em um período pequeno no rio.

A PMA continuará com a fiscalização no local para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes. O uso de redes sem identificação ou com malha com tamanho inferior a 140 milímetros, por pescador profissional é crime. Para o pescador amador o uso deste tipo de petrecho é crime. A penalidade prevê detenção de um a três anos.

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