Perícia confirma que servente de pedreiro executado foi atingido por sete tiros

No local foram recolhidas cápsulas de calibre 38

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

No local foram recolhidas cápsulas de calibre 38

Peritos criminais estiveram no local do homicídio doloso, com intenção de morte, na manhã desta quarta-feira (20), ocorrido na Rua Coatá, no Jardim Montevidéu, região norte de Campo Grande. Por lá, eles encontraram e apreenderam três cápsulas de calibre 38 e perceberam ao menos sete ferimentos em Itamar Coenga, de 41 anos.

Dos setes ferimentos, quatro foram na cabeça e os demais nos ombros e abdome. “Tudo leva a crer que o crime seja uma execução e tenha ocorrido por motivo de raiva”, explica o delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do centro, Bruno Urban, para a equipe do Jornal Midiamax.

A polícia também acredita nas hipóteses de que o homicídio tenha sido premeditado. “Ele mora na região e próximo da sogra, então acreditamos que quem tenha cometido o assassinato já tinha estudado tudo isso”, afirma o delegado.

O corpo de Itamar foi levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e o caso será encaminhado para a delegacia da região para investigação.

Investigação

A vítima se envolveu em um crime de assassinato em 2004 e já havia cumprido a sentença. Por conta, a polícia investiga se este delito tem relação com a execução, assim como o desentendimento que houve no fim de semana no ‘Bar do Popeye’, localizado no Bairro Nova Lima, área norte.

Dois homens, sendo um deles armado com um revólver, chegou a ameaçar de morte Itamar. O motivo seria uma rixa com um terceiro, irmão do suspeito armado, que teria sido ferido com um tiro pelo servente de pedreiro.

Conteúdos relacionados