Mal contado: polícia duvida de que arma tenha disparado ao cair e matado mulher

O caso aconteceu no Jardim Los Angeles

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O caso aconteceu no Jardim Los Angeles

O delegado adjunto da 5ª Delegacia de Polícia Civil, João Belo Reis diz acreditar que a versão apresentada pelo comerciante Claudionor de Andrade Gama, de 40 anos, sobre a morte da esposa durante uma festa de aniversário no Jardim Los Angeles, no último domingo (30), é pouco provável.

O homem alega que o tiro que matou Pâmela Cristina Castilho Barbosa, de 26 anos, foi acidental. Em depoimento o comerciante afirmou que pegou a arma para tentar acabar com a briga generalizada que acontecia no local, mas com a confusão o revólver caiu de sua cintura.

No momento em que pegou arma do chão o disparo aconteceu. A bala ricocheteou na calçada e atingiu a mulher. Imediatamente, Claudionor guardou o revólver calibre 38 na cintura e correu para socorrer a esposa.

Logo após a declaração, o delegado foi até a residência para verificar se havia provas que confirmassem a versão do homem. Na casa, manchas de sangue e uma marca no piso tátil, possivelmente deixada no momento em que o projétil atingiu o chão, foram encontradas. Ainda assim, Reis explica que, para acontecer o disparo de um revólver calibre 38 é necessário que o autor puxe o gatilho.

Agora, novas testemunhas serão ouvidas e outras hipóteses sobre o crime serão levantadas. Segundo o delegado restam 30 dias para o encerramento do inquérito policial, que será encaminhado para o Ministério Público.

O casal estava junto havia 11 anos e tinha dois filhos, um bebê de 4 meses e um outro de 6 anos. Era também a Pâmella quem ajudava o comerciante a criar outros três filhos, de 19,16 e 12 anos.

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