Laudos vão apontar se criança que vivia com ex-padrasto era violentada

Laudos sobre o estupro e do local onde eles viviam devem ficar prontos em duas semanas

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Laudos sobre o estupro e do local onde eles viviam devem ficar prontos em duas semanas

O titular da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), Paulo Sérgio Lauretto, explicou que aguarda os laudos periciais sobre a denúncia, na qual os policiais flagraram na quarta-feira (11) o jardineiro Gilson Rodrigues da Silva, de 47 anos, dormindo com a ex-enteada de 8 anos no mesmo colchão, dentro do banheiro de um imóvel em construção no Bairro Santa Emília, região sudoeste de Campo Grande.

“A criança passou por exames de corpo de delito para saber sobre a questão dos abusos relatos por elas e por outrem. Além disso, o local onde eles viviam, em situação precária, também foi analisado”, explica o delegado à equipe do Jornal Midiamax e informa que, “todo o material está no Imol (Instituto de Medicina e de Odontologia Legal), acredito que em duas semanas seja entregue a mim”.

O titular, que é o presidente do inquérito policial, falou ainda que está ouvindo testemunhas e familiares da criança para saber por que a menina de 8 anos estava sob a guarda do suspeito. A princípio foi dito que a mãe da criança havia abandonado os dois.

Lauretto também informou que a mãe da criança ainda não foi localizada, há possibilidade de ela ser responsabilizada pelo abandono da filha.

Denúncia

O suspeito de estuprar uma menina de 8 anos e ainda aliciar a criança para pedir esmolas negou ao Jornal Midiamax as acusações. Gilson afirmou que é inocente que tudo seria armação da companheira, mãe da menina.

O suspeito foi preso nesta quarta-feira (11), no Bairro Santa Emília, após a Depca receber uma denúncia anônima, que dizia que a criança estava sendo aliciada para pedir esmolas e ainda abusada sexualmente.

No local, os policiais encontraram o suspeito e a criança dormindo em um colchão, no banheiro de uma construção, em condições insalubres. Gilson disse ao Jornal Midiamax que mora com a mãe da menina há 12 anos e que a criança reside com um tio.

Na noite da terça-feira (10), ele a mulher teriam tido uma briga e a companheira teria ido embora. O motivo da briga seria que ela não queria levar a filha para casa do irmão. Ainda segundo o suspeito, a criança não gostava de ficar na casa do tio.

Gilson, que vive de trabalhos de serviços gerais, como jardinagem, disse que tem nove filhos. Cinco do primeiro casamento e quatro com a mãe da menina que teria sido abusada. “Quem vai julgar é o juiz”, disse o suspeito.

Maus-tratos

A menina não soube precisar há quanto tempo está morando com o suspeito e relatou que manteve atos libidinosos com o suspeito. O homem ainda afirmou à polícia que é pai da menina, porém a informação é desacreditada pelos policiais. A mãe ainda não foi localizada pela polícia e pelo Conselho Tutelar. O jardineiro vai responder pelo crime de estupro de vulnerável e por maus-tratos, por conta do local onde vivia com a criança.

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