Irregularidade na aplicação das verbas do FIC pode exonerar servidor, diz secretário

Dentre os investigados está um servidor de carreira e quatro comissionados

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Dentre os investigados está um servidor de carreira e quatro comissionados

O secretário estadual de Cultura, Turismo e Empreendorismo e diretor-presidente da FCMS (Fundação de Cultural de Mato Grosso do Sul), Athayde Nery, revelou à equipe do Jornal Midiamax que a Operação Fantoche é sobre irregularidades na aplicação das verbas do FIC (Fundo de Investimentos Culturais), que ocorreram no período de 2013 a 2014.

“Havia um pedido de recurso para a realização de projetos, a verba era recebida, porém não era aplicada conforme a destinação”, explica o secretário que acompanha o trabalho do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) dentro do Memorial da Cultura, localizado na Avenida Fernando Correa da Costa, desde o início da manhã desta quarta-feira (3).

Ele afirma que a assinatura final para que os supostos projetos recebessem a verba era feita pelo ex-coordenador financeiro do FIC, Reginaldo Pereira Peralta. “Ele é um servidor de carreira, com isso, ele será afastado para que seja investigado. Vou pedir a abertura de uma sindicância interna para apurar a irregularidade cometida por ele na ocupação de um cargo público, caso seja comprovada a culpabilidade dele no processo, haverá a exoneração”, explica Athayde.

 Ele ressalta que Reginaldo é o único servidor de carreira que tem um mandado de prisão expedido durante a Operação Fantoche, os outros quatro, são para comissionados que estiveram na gestão anterior.

O Gaeco investiga as supostas irregularidades há seis meses, e na manhã de hoje foi deflagrada a operação que ocorre em cinco cidades sul-mato-grossenses, sendo Campo Grande, Bodoquena, Miranda, Aquidauana e Ponta Porã. Foram expedidos cinco mandados de prisões e 14 de buscas e apreensões

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