Igreja de Olarte é alvo de ação de despejo por não pagar aluguel

Proprietária do imóvel alega prejuízo R$ 86 mil 

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Proprietária do imóvel alega prejuízo R$ 86 mil 

O pastor Gilmar Olarte, prefeito afastado de Campo Grande, é parte em ação de despejo por falta de pagamento de alugueis que tramita no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, na Vara de Anastácio – município distante 134 quilômetros de Campo Grande.

Conforme ação, a Adna do Brasil deve R$ 89.667,08 por alugueis atrasados, danos no imóvel e não pagamento de multa pelo abandono do prédio antes do término do contrato, firmado em 7 de janeiro de 2011, além da retirada de benfeitorias do prédio (forro), localizado na Avenida Integração, 166.

O vice-prefeito também é réu em ação que tramita no Tribunal de Justiça por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, processo que é resultado da Operação Adna, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), e é investigado na Operação Coffee Break por envolvimento em esquema de compra de votos para cassar Alcides Bernal (PP), em março de 2014. Por conta da operação, o prefeito afastado está detido na Companhia de Guarda e Escolta da Polícia Militar desde sexta-feira (2).

Olarte fundou a Adna do Brasil, em Mato Grosso do Sul, em 2009, e desde então o ele tem aberto diversas igrejas em todo Estado. Em julho deste ano, durante culto na Igreja Sede da Assembleia de Belém (PA), Olarte comemorou fundação de 17 unidades da Adna do Brasil em Mato Grosso do Sul depois de ter assumido Prefeitura de Campo Grande, que aconteceu em março de 2014. O depoimento do pastor foi filmado e divulgado em redes sociais.

Nesta ação, a Adna contesta valor de aluguel atrasado e pede revisão do montante, alegando haver cláusula contratual que prevê desconto de R$ 1500 nos primeiros seis meses do primeiro ano, e R$ 1000 nos últimos seis meses. O valor total do aluguel é de R$ 3.500.

Diante da contestação, o juiz da Vara Única de Anastácio, Luciano Pedro Beladelli, determinou na última quinta-feira (1), um dia antes de Olarte se apresentar na 3ª Delegacia de Polícia Civil, na Capital, que seja realizada perícia no prédio.

 

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