Média é de uma execução por mês

O ex-deputado Oscar Goldoni, executado na manhã desta terça-feira (15) em , é a nona vítima de neste ano. A média é de uma execução por mês em Ponta Porã ou em Pedro Juan Caballero. A revelação foi feita pelo delegado de Ponta Porã, Jarley Inácio de Souza.

A execução mais recente antes da de Goldoni foi a do diretor de faculdade de medicina Thiago Philippe de Oliveira Cordel , no dia 8 de setembro quando chegava em casa em Ponta Porã. Em agosto, o Midiamax noticiou mais quatro execuções. No dia 5, o comerciante Alfredo Coinete Lopes foi executado quando estava com a esposa na frente de seu mercado em Ponta Porã. Quatro dias depois, dois foram executados em Pedro Juan Cabalero: Gabriel Rivarola Gimenez e Edgar Venancio Fretes. No dia 23 Ramão Vilalba foi executado em boate de Ponta Porã.

Na maioria dos casos, a execução foi feita por motociclistas com pistola nove milímetros. Outras execuções mais recentes são do traficante Ricardo Carvalho Cristaldo, no dia 1° de junho, no centro de Ponta Porã, e de Leonor Gomez Segovia, executado em Pedro Juan Caballero no dia 16 de abril, quando estava acompanhado da esposa e filhos.

Ex-deputado atingiu pistoleiro e polícia faz caça em hospitais

O ex-deputado Oscar Goldoni atingiu um pistoleiro antes de ser executado nesta terça-feira (15), em Ponta Porã. A polícia realiza agora buscas em hospitais da fronteira para encontrar o autor do crime. “Estamos trabalhando com a polícia paraguaia e checando se algum baleado deu entrada em hospital na região da fronteira”, declarou o delegado Jarley.

Goldoni, de 66 anos, foi morto a tiros por volta das 11h40, em Ponta Porã, cidade a 346 quilômetros da Capital, da qual ele foi prefeito de 1993 a 1994, pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista). Ele foi vítima de disparos de arma de fogo.

O ex-deputado estadual e federal estava na frente do Detran de Ponta Porã e, no momento em que subia na caminhonete Hilux, prata, placas OOH-4966 de Ponta Porã, foi surpreendido pelos suspeitos, que estavam em outro veículo.

A princípio, Goldoni foi atingido por tiros de fuzil, calibre 556 e pistola 9 mm. A informação é de que ele estava armado e reagiu aos disparos, mas foi ferido com pelo menos 5 tiros e acabou morrendo no local. Há suspeita de que ele tenha sido vítima de acerto de contas e também de briga comercial. Oscar era dono da empresa de refrigerantes Vô Kiko Goldoni.

Em junho de 2015, o irmão de um empresário de Ponta Porã, dono de outra fábrica de bebidas foi vítima de disparos de arma de fogo e os autores do crime chegaram a dizer que teriam sido mandados por Oscar Goldoni. A polícia investiga possível ligação entre os crimes.