Pular para o conteúdo
Polícia

Conselho vai apurar irregularidades de capitão da PM preso no Maranhão

Ele aguardava outro julgamento quando foi preso
Arquivo -

Ele aguardava outro julgamento quando foi preso

Três policiais que integram o QOPM (Quadro de Oficiais Policiais Militares) passaram a constituir, desde segunda-feira (5), o Conselho de Justificação, que vai apurar possíveis irregularidades relativas à conduta do capitão da Polícia Militar Paulo Roberto Teixeira Xavier. O policial foi preso em 2009 por envolvimento com jogatina, em , e em 2013, enquanto ainda aguardava julgamento, foi preso novamente por posse irregular de arma de fogo e adulteração de veículo.

O conselho, aberto pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) mediante decreto, vai apurar a prisão do policial Paulo ocorrida no dia 13 de agosto deste ano, em Bom , no Maranhão. Na ocasião, ele foi flagrado observando um banco da cidade, em posse de uma pistola 380, sem registro, em uma caminhonete com placas alteradas.

Relembre o caso

De acordo com a delegada Isabella Batalha dos Santos, titular da Delegacia de Polícia Civil da cidade, Paulo foi visto por populares em atividades suspeitas na frente do banco e foi denunciado. No local, a polícia abordou Paulo e Sílvio Renato Maciel, de 49 anos.

Os dois estavam na caminhonete S-10 branca, com a placas alteradas por um pedaço de fita. Com o capitão foi encontrada ainda a pistola calibre 380, sem registro. Em depoimento o militar alegou que estava de licença por depressão e foi até a cidade para fazer um favor a um amigo.

“Ele negou que estava observando o banco, mas na máquina fotográfica que estava no carro encontrei fotos da rua do comércio de Bom Jardim e fotos em frente ao banco” disse a delegada. O capitão foi preso por posse ilegal de arma de uso permitido e alteração de sinal identificador de veículo.

Operação ‘Las Vegas’

Paulo Roberto Teixeira Xavier foi condenado a 7 anos de prisão em regime fechado por falsidade ideológica, por manter um estabelecimento comercial – o que é proibido para oficial – e corrupção passiva.

Na época, ele foi denunciado pelo Ministério Público durante a operação Las Vegas, realizada pela PF (Polícia Federal) e o GAECO (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado), como responsável pela logística e segurança da organização que explorava máquinas caça-níqueis na Capital.

O major da Polícia Militar, Sérgio Roberto de Carvalho, foi apontado como líder do esquema e acabou expulso da corporação. Com a quadrilha, foram apreendidos 18 veículos, um avião, 97 máquinas de caça-níqueis, R$ 77 mil, US$ 1,7 mil, computadores e notebooks.

Em 2011, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu habeas corpus ao capitão, que a essa altura já cumpria a pena em regime semiaberto. Desde então Xavier aguardava o julgamento em liberdade.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
bolsonaro

Bolsonaro estaria disposto a apoiar Tarcísio em 2026 com Michelle de vice

clinica

Polícia do Rio resgata 62 pacientes mantidos em cárcere privado

Nelsinho pede avião da FAB para trazer comitiva de MS presa em Israel

truck

Fleck começa na frente no duelo de gaúchos e catarinenses na Fórmula Truck em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

israel

Guerra entre Israel e Irã impede volta de secretários do Governo de MS ao Brasil

ex-coordenador apae

Acusado de desvios na Apae confessa que pagou R$ 12,3 mil para ‘sumir’ com quase meio milhão

Fusão entre PSDB e Podemos é suspensa após discordância sobre comando da nova sigla

clinica

Polícia fecha clínica clandestina que internava pacientes à força em Nova Alvorada do Sul

Últimas Notícias

Polícia

‘Zeus’ entra em ação e expõe mula que levava cocaína de Campo Grande para São Paulo

Jovem receberia R$ 9 mil para servir de mula do tráfico de drogas

Polícia

Arma falha e empresário escapa de atentado no Universitário

Funcionários correram para ajudar o empresário, mas o autor da tentativa fugiu

Brasil

Americanas obtém mais de R$ 500 milhões em descontos para quitar dívidas com a União

O valor total dos débitos incluídos no acordo é de aproximadamente R$ 865 milhões

Brasil

‘Em breve ela será extraditada’, diz Lewandowski sobre deputada foragida Carla Zambelli

Zambelli chegou a afirmar que sua cidadania a tornaria "intocável" na Itália