Prefeito diz não dever satisfações sobre chefe de gabinete preso em comitê eleitoral
O prefeito de Bonito, Leonel Lemos de Souza Brito (PTdoB), diz não dever satisfações sobre a prisão em flagrante do chefe de gabinete dele em um comitê político atribuído a um correligionário. Revelou, também, estar mal informado acerca do caso. “Vocês estão sabendo mais do que eu”, disse o prefeito, há uma semana sendo contatado pela reportagem do […]
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O prefeito de Bonito, Leonel Lemos de Souza Brito (PTdoB), diz não dever satisfações sobre a prisão em flagrante do chefe de gabinete dele em um comitê político atribuído a um correligionário. Revelou, também, estar mal informado acerca do caso.
“Vocês estão sabendo mais do que eu”, disse o prefeito, há uma semana sendo contatado pela reportagem do Midiamax para falar sobre a prisão de Newton Cirqueira, o Berenga.
Chefe de gabinete da Prefeitura de Bonito, Berenga foi flagrado sexta-feira passada (22) usando um computador pertencente ao Poder Público em um comitê eleitoral, que segundo a polícia trabalhava em favor do deputado estadual e candidato à reeleição Márcio Fernandes, correligionário de Leleco.
Berenga ficou preso até terça-feira (26), depois que medidas adotadas por Leleco garantiram sua soltura. O prefeito exonerou o chefe de gabinete do cargo, suspendeu o servidor por um mês e abriu sindicância para apurar a história – estas providências levaram a Justiça a acatar pedido de liberdade provisória.
Leleco, no entanto, não quer falar publicamente sobre o caso. “Não preciso dar satisfações para vocês”, resignou-se ao ser questionado pela reportagem.
A Polícia Civil de Bonito confirmou, ainda na sexta-feira (22), que o computador encontrado com Berenga no comitê político pertence à Prefeitura de Bonito e era usado na Sema (Secretaria Municipal de Meio Ambiente). O chefe de gabinete ainda tentou, na ocasião, contar outra história: disse que a máquina era do dono de uma loja de informática local, mas foi desmentido pelo próprio, conforme consta nos autos policiais.
Arquivos relacionados à campanha eleitoral e à Sema foram encontrados no computador, inclusive nomeado de Sema2. O uso de bem público, por um servidor, para fins particulares ou interesse de terceiros caracteriza crime de peculato.
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